Com a filiação do presidente da República Jair Bolsonaro no PL agendada para a próxima terça-feira (30/11), a configuração do partido para as eleições 2022 não muda em Goiás. A legenda que já garantiu apoio incondicional ao prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha ao Governo de Goiás continua com apoio cravado ao ex-emedebista, de acordo com o presidente do PL em Goiás, Flávio Canedo.
E como fica a situação de Major Vitor Hugo que também pode apresentar seu nome para uma eventual candidatura ao Palácio das Esmeraldas: “Eu acho que quem estiver melhor pode ser o candidato do PL sim. Todos têm o direito de pleitear uma vaga ao governo, ao senado e ao deputado federal. Aqueles que tiverem melhores condições serão escolhidos”, destacou Flávio Canedo em entrevista ao Diário de Goiás.
Uma prévia poderia definir os rumos do partido? “Lógico. Podemos fazer uma prévia nos moldes de como o PSDB está fazendo. Aquele que tiver mais musculatura política será escolhido como candidato do partido”.
E as críticas que Major Vitor Hugo tem feito à Gustavo Mendanha por associações ao prefeito de Aparecida com legendas alinhadas à esquerda do espectro político? “Quando ele fala da coligação do Gustavo Mendanha com o PT, se você puxar no TRE o PSL também estava na coligação. Foi uma grande coligação reuniram partidos de direita, centro e esquerda. O PSL estava lá também. Não vou emitir opiniões sobre as bravatas do Major Vitor Hugo”, pontuou.
Agora, com a filiação de Bolsonaro sacramentada, Flávio Canedo está na expectativa da definição de Gustavo Mendanha com relação ao seu futuro partidário. “Em comum acordo, o Mendanha sempre estipulou prazo até janeiro para definir sua filiação partidária. Ele precisa escolher bem. O projeto de Mendanha é muito importante para o estado de Goiás. Ele sempre pediu esse prazo e de comum acordo a escolha dele para um partido de centro que ele vai escolher ficou para janeiro. Torço para que seja o PL”, pontua.
Domingos Ketelbey
Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.