Em solenidade realizada na Fundação Tiradentes, nesta quinta-feira (7), o governador Marconi Perillo (PSDB) recebeu dos oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás apoio à sua reeleição. Em discurso, o comandante-geral do CB, coronel Carlos Helbingen Júnior, destacou a insatisfação dos policiais militares em relação às críticas que receberam sobre a crise de segurança. “Em termos de segurança, temos responsabilidade, mas não podemos ser responsabilizados pela insegurança exclusivamente. Isso está claro em seu plano de governo (de Marconi). Ao contrário de outros planos que têm responsabilizada a segurança pública pela insegurança”, e exemplifica. “Não há responsabilização dos médicos quando há doentes, de professores se existem analfabetos”, ressalta.
O comandante-geral da PM, coronel Sílvio Benedito Alves, também exaltou a força do apoio dos policiais à reeleição do governador. “Nesta solenidade estão presentes soldados que vieram de várias partes do Estado para mostrar nossa gratidão a você e ao seu governo. Estamos fazendo um reconhecimento. Aqui só tem líderes, do tenente ao coronel”, afirma.
Coronel Sílvio explicou que as condições de trabalho e os salários melhoraram a partir do governo Marconi. Além disso, também criticou as propostas de candidatos ao governo do Estado sobre dobrar o número de policiais militares. “Nossos policiais já ganham mais que os servidores de Brasília. Hoje recebemos um valor líquido de R$ 5.300. Se há 16 anos isso não foi feito, como podemos confiar que será dobrado o efetivo da PM em quatro anos?”, diz o comandante Sílvio.
O governador voltou a falar em politização da segurança pública pela oposição e fez um comparativo dos avanços da valorização profissional dos militares em seu governo e no de oposição. “Infelizmente, nesta eleição, a oposição está tentando politizar demagogicamente a questão da violência, tentando jogar a população contra as polícias. O diferencial em nossa prática política não é o discurso, mas é a realização de ações. Me orgulho de, em quase 11 anos de governador, em três mandatos, nunca ter atrasado um dia o salário dos servidores. Podem dizer que é minha obrigação, mas os outros não faziam, e eu respeito os policiais”, conclui.
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