21 de dezembro de 2024
Diário das Eleições 2014

Frederico Jaime: “Marconi é, disparado, muito melhor do que Iris”

Um dos coordenadores da campanha do governador Marconi Perillo (PSDB) e um dos fundadores do PMDB em Goiás, Frederico Jaime sai em defesa dos peemedebistas que decidiram apoiar a reeleição do tucano. Para Frederico, o governadoriável do PMDB, Iris Rezende, “enfraqueceu o partido e colocou seu projeto pessoal acima dos interesses da sociedade”.

Frederico Jaime elogia a gestão do governador e não esconde a satisfação de estar ao lado do tucano. “Marconi é, disparado, muito melhor que Iris”, diz ele, que ainda completa: “Por isso que mais de 50 prefeitos da oposição, incluindo aí os peemedebistas, já declararam apoio à reeleição dele”. A título de ilustração, na noite da última quarta-feira, em Goiânia, durante inauguração do comitê do candidato a deputado federal Giuseppe Vecci, o prefeito de Goiatuba, Fernando Vasconcelos, anunciou que estava com Marconi.

O ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE) vêm ressaltando publicamente os avanços conquistados por Goiás nas gestões do governador Marconi Perillo. Segundo ele, nunca se investiu tanto em obras de infra-estrutura. “O governo de Goiás modernizou o Estado. Duplicou todas as entradas de Goiânia, construiu centenas de quilômetros de estradas através do projeto Rodovida, recuperou outras tantas…”, enumerou Frederico Jaime.

Ele ainda cita dados relativos à Educação: “Marconi reformou mais de mil escolas estaduais e somente neste ano 500 quadras cobertas vão ser construídas. Nos programas sociais, 153 mil estudantes beneficiados com a Bolsa Universitária e outros 500 mil cidadãos com a Bolsa Futuro”. “Isso são apenas números dos quais me recordo de imediato; poderíamos elencar aqui tantas outras conquistas para os goianos que respaldam nosso voto em Marconi Perillo”, diz Frederico.

Na Saúde, o coordenador político elogia a entrada das Organizações Sociais (OSs) nas administrações dos hospitais públicos e diz que o governador conseguiu, de uma vez por todas, resolver o problema da Saúde em Goiás. “Em breve teremos aí a entrega do Hugo 2, na região Noroeste da Capital. E outro ponto que eu destacaria é a construção dos Centro de Reabilitação de Dependentes Químicos (Credeqs). No total, são seis unidades em todo o Estado”, arrematou.

PERMANÊNCIA NO PMDB

O ex-deputado estadual e ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado afirmou ainda que não pensa em deixar o PMDB, partido que ajudou a fundar em Goiás. “Se eles se sentirem incomodados, que peçam a minha expulsão do partido. Vamos ver como vai ser… Iris é o grande coronel do PMDB; não vou deixar o partido só porque ele quer”, ressaltou.

Além de Frederico, outro peemedebista que aderiu à campanha pela reeleição do governador Marconi Perillo foi o advogado Robledo Resende, aliado de primeira hora do ex-pré-candidato do PMDB, Júnior Friboi: “O projeto de Marconi pensa realmente no Estado e nos goianos. É um projeto isento de ódio e rancor. É um projeto vitorioso e, acima de tudo, que coloca Goiás na rota da modernidade”.

“O PMDB que pensa moderno, que quer mudanças profundas para Goiás – que, acredito eu, ser a maior parte da legenda – vai apoiar a reeleição de Marconi”, afirma Robledo. Seguindo a mesma linha, Frederico diz que o PMDB, desde a histórica derrota para Marconi, em 1998, vem cometendo sucessivos erros que prejudicam o Estado e o crescimento do partido em Goiás. Ele critica, principalmente, o que ele chama de “manobras” de Iris para conseguir emplacar sua candidatura em detrimento de outros pré-candidatos.

“O início da derrocada do PMDB começou com as estratégias empregadas por Iris para proveito pessoal, como quando ele barrou a reeleição do então governador Maguito Vilela, em 1998, tida como vitória certa; ou quando ele minou a candidatura ao governo de Henrique Meirelles, e em seguida, de Vanderlan Cardoso e agora, mais recentemente, de Júnior Friboi”, relatou.

Frederico Jaime, na autoridade de ex-secretário de Segurança Pública, diz que o Estado tem feito altos investimentos na área e lamenta a ínfima participação do governo federal: “Faltam recursos, infelizmente. Não adianta só os estados se comprometerem com esta causa. É preciso que haja união em todas as esferas de Poder para combater um problema que é nacional e assola todo o país. A União não tem agido como deveria”.


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