(Com informações da assessoria do candidato)
“Não me lembro da oposição ter debatido Segurança Pública antes do período eleitoral”,
afirma delegado Waldir Soares (PSDB)
Ele defende as polícias Civil e Militar, condena ataques da oposição às corporações e
afirma que adversários usam tema para debate eleitoreiro
Atuante nas redes sociais, onde faz declarações contundentes e opina sobre questões relacionadas à Segurança Pública, delegado Waldir Soares (PSDB), que disputa novamente mandato de deputado federal, participou, nos últimos dias, de diversos eventos de campanha da coligação Garantia de um Futuro Melhor para Goiás, do governador Marconi Perillo (PSDB). Em todos, não só defendeu o governo do Estado como enumerou avanços da atual gestão. “Nós temos a melhor polícia do País. Esses outros candidatos não sabem do que estão falando, não entendem nada de segurança e desrespeitam várias famílias e cidadãos de bem apenas por motivos eleitoreiros, por pura politiquice”. Delegado Waldir, como ele é mais conhecido, afirma que o Governo de Goiás tem trabalhado dia e noite para levar mais segurança à população. Especialista em Segurança Pública e integrante dos quadros da Polícia Civil há 15 anos, ele critica veementemente a exploração eleitoreira da violência. Confira:
Como policial civil, qual sua avaliação dos investimentos feitos pelo Governo de Goiás em Segurança Pública?
A atual gestão é responsável por uma verdadeira transformação nas políticas voltadas para a Segurança Pública no Estado. Entre outras ações, construiu um novo Instituto Médico Legal (IML), investiu na aquisição de novas viaturas, modernizou o armamento das polícias goianas, valorizou os policiais e, recentemente, lançou o Plano de Segurança por Quadrante. São iniciativas que auxiliam o combate à criminalidade. Temos um conjunto de ferramentas que ajudam a prevenir e solucionar muita coisa, mas existem questões que vão além da capacidade do governo estadual. Temos que entender a importância de uma verdadeira mudança na legislação brasileira em diversos aspectos. Afirmo seguramente que o governador Marconi Perillo está no caminho certo quando falamos de políticas para a segurança. Falta o governo federal fazer sua parte.
As policias Civil e Militar em Goiás estão preparadas? O governador tem dito que a oposição quer jogar a sociedade contra a polícia.
Sim. São duas corporações competentes que desempenham seus trabalhos com muita eficiência. Nós temos muito orgulho dos nossos profissionais, são pessoas de bem, que trabalham arduamente e de forma incansável. Eles e, principalmente, seus familiares, merecem nosso respeito. É um absurdo o que a oposição está fazendo denegrindo o papel destes trabalhadores. A Polícia Militar faz um trabalho mais intensivo, enquanto a Polícia Civil investiga com muito rigor. O cidadão, quando precisa de auxílio policial, quer soluções. E isso as duas polícias estão preparadas para dar, tudo a seu tempo, respeitando-se os procedimentos das investigações. Nós temos a melhor polícia do País. Esses outros candidatos não sabem do que estão falando, não entendem nada de segurança, desrespeitam cidadãos de bem apenas por motivos eleitoreiros. O motivo para que nossa polícia tenha solucionado tantos casos célebres pelo Brasil foi porque o governador realizou todas as mudanças que revolucionaram a área em Goiás. Foi Marconi quem resolveu os inúmeros problemas que atingiam a categoria.
Mas e quanto às propostas dos adversários para o setor, como o senhor as analisa?
O PMDB não tem legitimidade para falar de segurança ou de projetos para a área. A única greve da Polícia Militar já registrada no Estado foi em 1997 – época em que Maguito Vilela era o governador. E, para encerrar o movimento, ofereceram R$ 100 aos policiais. Quando o PMDB de Iris Rezende governava o Estado, as polícias eram desprezadas, pois as viaturas eram sucateadas e praticamente sem condições de uso e os policiais tinham salários baixíssimos. Entrei na polícia em 1999 e conheço bem a herança que o grupo peemedebista deixou para a segurança goiana. Hoje, temos corporações policiais preparadas, competentes e valorizadas.
Em síntese, um discurso realmente “eleitoreiro”?
Sem dúvida. Soa de forma ridícula e, principalmente, insensível. Estão aproveitando de uma situação que foge da normalidade para usar isso politicamente (ele se refere ao assassinato de mulheres na Capital). A população quer propostas sérias e coesas. Ninguém quer saber de promessas fantasiosas e dos factóides que os candidatos da oposição têm criado. Fico me perguntando se eles realmente se preocupam com a segurança da população. Digo isso porque não me lembro deles terem se manifestado sobre o assunto antes do período eleitoral. A verdade é que só estão preocupados agora porque tentam, sem sucesso, ganhar votos.E o que vejo é muita ação da parte deles ocorrendo de forma politiqueira e atrapalhada. Segurança tem que ser discutida por quem entende do assunto, que conhece os problemas, que sabe de fato como solucioná-los. Apareceu até uma deputada pedindo intervenção federal no Estado. Se realmente entendesse no assunto, teria ido à Procuradoria-Geral da República e não ao Ministério da Justiça. Como levar isso a sério? É vergonhoso assistir a algo deste tipo.
E quanto à responsabilidade do governo federal? O senhor concorda com o discurso da coligação de que é preciso mais apoio e mais investimentos por parte da União?
Concordo. Mas, infelizmente, no Brasil é assim: estados e municípios trabalham para combater o crime, mas reclamam por apoio do Governo Federal, que investe pouco, muito pouco. Ou revemos isso ou não teremos um país seguro. Em contrapartida, o governo do estado fez muito pelo setor e pela categoria e eu não tenho dúvidas de que fará ainda mais.
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