Primeiro a parar por conta da pandemia do novo coronavírus e dos consequentes decretos restritivos, o setor cultural e a Lei Aldir Blanc serão tema de uma Audiência Pública promovida pelo vereador Marlon Teixeira (Cidadania) e do deputado estadual Virmondes Cruvinel (Cidadania) na Câmara dos Vereadores nesta quinta-feira (29/04). O segmento continua agonizando porque não tem perspectiva para retornar às atividades.
“A cultura hoje sofre o pior momento”, destaca ao DG Entrevista desta quarta-feira (28/04) o vereador Marlon Teixeira. Ele quer explicações dos secretários de Cultura, tanto da Prefeitura de Goiânia como do Governo do Estado, sobre o que será feito com os recursos da Lei Aldir Blanc. “Goiás foi considerado o pior estado para distribuição desse recurso [lei Aldir Blanc]. Foram mais de 59 milhões destinados ao nosso Estado e apenas 9.83% foram utilizados. Isso é um absurdo. Essa audiência pública visa justamente pedir para a Secretaria de Cultura prestar contas do que foi feito e do que será feito”, pontuou.
Ele explica a importância da Aldir Blanc num momento como esse. “Essa lei, além de dar uma renda emergencial mensal, pode dar subsídios mensais para manutenção de espaços artísticos e culturais. Ele é bem amplo e tem condições de minimizar os efeitos da pandemia. E isso é um grande absurdo, tínhamos tudo nas mãos para dar o mínimo de dignidade aos artistas goianos e não foi feito”, destacou.
Ao Diário de Goiás, o vereador Marlon Teixeira ainda falou sobre outros aspectos do cenário cultural goianiense, de uma proposta de lei para artistas e profissionais da retaguarda da cultura, o programa emergencial Antônio PoteiroAntônio Poteiro de retomada econômica do setor cultural e a educação.
Veja a entrevista na íntegra: