31 de agosto de 2024
Publicado em • atualizado em 16/11/2020 às 21:05

Próximo prefeito de Goiânia terá dificuldade para montar base de apoio na Câmara dos Vereadores

O primeiro turno das eleições municipais terminou neste último domingo (15/11) e os eleitores elegeram os vereadores de suas cidades e em muitas o prefeito já foi definido. Haverá segundo turno em duas capitais em Goiás e o mapa político do Estado mudou consideravelmente. Democratas e Progressistas conseguiram se tornar os dois partidos com mais prefeitos em terras goianas, fortalecendo o governador democrata Ronaldo Caiado. Um dos principais desafios de quem sentará na cadeira de Iris Rezende (MDB) no Paço Municipal será formar a base de vereadores que o apoiem. Independente caso seja Vanderlan Cardoso (PSD) ou Maguito Vilela (MDB).

Essas análises foram feitas em uma conversa que eu tive nesta segunda-feira com o professor e cientista político, Guilherme Carvalho na live do DG transmitida por meio do Facebook e Youtube. 

Segundo Carvalho, o próximo prefeito terá um abacaxi na mão para descascar. “De quadros novos, são 65% [de renovação]. De partidos novos, são 62%. Isso significa que é quase dizer que para um representante um partido. Pensando em termos da gestão política que o prefeito vai precisar fazer seja Vanderlan ou Maguito Vilela, ele vai ter certas complicações para formar uma base estável e coesa do jeito que Goiânia precisa”.

Veja a live na íntegra:

Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.