Candidata a prefeita de Goiânia nas eleições em 2020, a professora Manu Jacob, do PSOL, colocou seu nome à disposição do partido para o Senado Federal e deverá voltar ao pleito nas eleições em 2020. “O Estado de Goiás por muitos anos está sob a influência de ideias conservadoras, destacando o forte alcance e domínio no imaginário social, por forças de direita e extrema direita”, pontua ao justificar a pré-candidatura que deverá ainda ser apreciada pela convenção da legenda.
“Nos últimos anos foram muitos desafios, fui a primeira candidata negra a prefeitura de Goiânia e a mulher mais jovem a disputar o executivo da nossa cidade, depois assumi a grande tarefa de estar como presidenta do PSOL em Goiânia”, pontuou destacando sua trajetória. Dos nomes expostos até aqui, Jacob além de ser o primeiro nome dos partidos à centro-esquerda é também a primeira mulher a se colocar na disputa ao Senado Federal.
Professor Weslei de volta ao pleito
Confirmada a pré-candidatura de Weslei Garcia, pelo PSOL, ele vai para sua terceira eleição ao Governo de Goiás após tentativas frustradas em 2014 e 2018. O professor manifestou o desejo em disputar novamente o pleito, principalmente após o reaparcimento do ex-governador José Eliton, agora pelo PSB, de volta o jogo político.
Nas redes sociais fala em criar uma frente ampla contra “Bolsonaro/Caiado e Zé Eliton/Marconi”. Por isso, vai atrás da UP e do PCB para propor uma frente de esquerda. A Rede Sustentabilidade está no jogo haja vista que as direções nacionais das legendas aprovaram uma federação.
“O papel do PSOL em Goiás é procurar UP e PCB e propor a frente de esquerda. Liderar o bloco de oposição a Caiado/Bolsonaro e Zé Éliton/Marconi. Para isso, coloquei meu nome a disposição”, escreveu nas redes sociais.
“Quero ser solução, jamais problema”
Questionado sobre as diferenças que os setores do PSOL colocam na criação de uma frente ampla, o ex-governador José Eliton diz que não tem problema em conversar com todos. E quer apontar soluções, jamais problemas. “Até porque, eu nunca coloquei meu nome como candidato”, destaca.
“Se você perguntar para alguém ligado ao PSDB e até ao PV vão me achar à esquerda demais. Talvez para o PSOL eu esteja a direita demais. Estou dentro daquilo que acho que é melhor para o país”, pondera. “Agora eu acho que é natural as diferenças de opiniões. Faço uma reflexão que o presidente Lula me disse no encontro que tivemos em São Paulo. Nossa missão é conversar, conversar e conversar. Se cansar, voltar a conversar e buscar convencer. Se for possível, ótimo. Da minha parte, não haverá radicalismos”, destaca.