23 de novembro de 2024
Preferência política

De 15 capitais, pesquisa mostra que Goiânia é a que mais tem eleitores de direita; veja ranking

Em Goiânia, mais de 48% afirmaram que se identificam com a direita
Pequisa que entrevistou mais de 14 mil pessoas constatou que em nenhum dos 15 estados há preferência dos eleitores pela esquerda. (Foto: Carlos Nathan Sampaio)
Pequisa que entrevistou mais de 14 mil pessoas constatou que em nenhum dos 15 estados há preferência dos eleitores pela esquerda. (Foto: Carlos Nathan Sampaio)

Uma pesquisa do instituto Futura Inteligência, divulgada nesta semana pelo portal Metrópoles, revelou que, de 15 capitais estaduais incluídas no estudo, a escolha política pela direita foi o posicionamento preferencial da maioria dos eleitores. Goiânia, que está entre as cidades, foi a que mais registrou eleitores de direita, com 48,2%.

Depois de Goiânia, veio Cuiabá, capital do Mato Grosso, com 40,7%, Belo Horizonte, MG, com 40,7%, Vitória, ES, com 33,9% , Curitiba, PR, (42,4%), Florianópolis, SC, (43,5%) e Porto Alegre, RS, (40,0%). O instituto não revelou, porém, até o momento, os números de quem escolheu a esquerda.

De toda forma, o documento traz, ainda, que a grande maioria respondeu não ter ideologias preferenciais em estados como Rio de Janeiro (43,1%), São Paulo (39,4%), Fortaleza (39,8%), Recife (35,0%), Salvador (49,6%), São Luís (47,8%), Belém (43,4%) e Manaus (46,8%).

Conforme divulgado pela coluna de Guilherme Amado, a esquerda, só aparece no levantamento como o segundo posicionamento mais comum em uma das 15 capitaais: Florianópolis, com 23,3%. Nas demais, fica em terceiro lugares em todas, atrás de quem prefere a direita ou de quem não tem posicionamento político.

Apesar de estar incompleto, a pesquisa pode fazer com que a esquerda acenda um alerta sobre novas formas de chegar ao eleitor nessas eleições de 2024, onde as cidades passarão pela troca ou reeleição de vereadores, prefeitos e vice-prefeitos.

O instituto de pesquisas fez um total de 14.450 entrevistas nas 15 capitais, entre novembro e dezembro. A margem de erro varia de 3 a 4 pontos percentuais dependendo da capital.


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