07 de agosto de 2024
Eleições • atualizado em 03/08/2022 às 07:49

Chapas para governador e senador: veja o que já está definido e o que ainda falta definir

Pelo menos seis convenções partidárias ocorrem no dia 5 de agosto
O Palácio das Esmeraldas é a residência oficial do governador (Foto: Divulgação)
O Palácio das Esmeraldas é a residência oficial do governador (Foto: Divulgação)

Após meses de reuniões e especulações, finalmente os eleitores goianos conhecerão todos os nomes que estarão na disputa pelo governo e por uma vaga no Senado nas próximas eleições.

O prazo final das convenções partidárias é o dia 5 de agosto, quando as legendas realizarão pelo menos seis eventos: PSD; Progressistas; Patriota em conjunto com Republicanos; PSDB; PT; e União Brasil em conjunto com MDB.

O Diário de Goiás elaborou um guia para o eleitor entender o que já está definido e o que ainda falta ser definido nas chapas mais competitivas. Confira abaixo.

O que já está definido

O governador Ronaldo Caiado, do União Brasil, terá o presidente do MDB goiano, Daniel Vilela, como seu vice. A aliança foi firmada cerca de um ano atrás, causou atritos na base governistas e muita gente dizia que não vingaria, mas ambos estão cada vez mais em sintonia.

Pela oposição, o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia Gustavo Mendanha deixou o MDB e se filiou ao Patriota. Ele terá o deputado federal João Campos como candidato da chapa a senador, mas há uma ala de seu partido, o Republicanos, que declarou apoio a Caiado.

Mendanha bem que tentou ser o nome do presidente Jair Bolsonaro (PL) em Goiás, mas esse posto ficou com o deputado federal Major Vitor Hugo (PL). Ao seu lado, o ex-senador Wilder Morais (PL) tentará recuperar sua cadeira no Senado.

O que ainda falta definir

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) liberou candidaturas isoladas a senador, e a tendência é a de que sejam confirmados no mínimo dois postulantes ao cargo em aliança com Caiado: o deputado federal Delegado Waldir (União Brasil) e o presidente estadual do Progressistas, Alexandre Baldy.

Nenhum candidato a senador, tanto da base quanto da oposição, tem seus suplentes definidos. Aqueles que tentarão a candidatura isolada são obrigados a escolher nomes dentro de seus próprios partidos.

Na chapa de Mendanha, falta o vice. O governadoriável do Patriota promete uma surpresa. Segundo ele, a vaga pode ficar com alguém que seja aliado de Caiado.

Na chapa de Vitor Hugo, também falta o vice. O governadoriável bolsonarista tem preferência por uma mulher evangélica. Esposa do senador Vanderlan Cardoso (PSD), Izaura Cardoso (PL) chegou a ser especulada, mas desistiu.

Por fim, as maiores emoções devem ficam por conta da possível aliança do ex-governador Marconi Perillo (PSDB) com o PT do ex-reitor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) Wolmir Amado.

A configuração da chapa está totalmente aberta. Marconi pode ser candidato a governador, senador ou até mesmo deputado federal. Os petistas apostam em Wolmir para o governo e contam com Vanderlei Azevedo, ex-presidente da Associação dos Moradores do Conjunto Caiçara, para o Senado.

O PSB também está nas articulações da chamada frente progressistas. A sigla pode ter uma ou duas indicações para a chapa majoritária. Os nomes mais prováveis são o do ex-governador José Eliton e do advogado Fernando Tibúrcio.


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