23 de dezembro de 2024
Informativo

Vanderlan afirma que vai valorizar a Comurg na sua administração

O candidato Vanderlan Cardoso tem afirmando em várias entrevistas que não vai terceirizar a Comurg. Na semana passada ao ser questionado sobre esse tema na Rádio Sucesso Fm ele foi enfático ao afirma que essa possibilidade não está no seu plano de governo e não passa pela sua cabeça.

“Andam espalhando várias mentiras. Uma delas é que irei privatizar a Comurg. De modo algum. Minhas propostas são para gerar emprego e renda, não vou desempregar famílias”, enfatizou Vanderlan

O candidato destaca que vai sim valorizar os servidores da empresa que é responsável pela limpeza urbana da cidade. Vanderlan tem lembrado que na atual gestão vários problemas foram percebidos pela falta de boa gestado da empresa.

A campanha do candidato emitiu uma nota rechaçando as falsas informações de que isso iria acontecer na administração de Vanderlan Cardoso.

Vanderlan vai valorizar os servidores da Comurg, fortalecê-la como empresa pública e promover a necessária faxina ética na companhia. Talvez o medo do PMDB e de Iris seja este, de Vanderlan de fazer uma auditoria interna na Comurg, que nos últimos anos foi um celeiro de desmandos e de corrupção que envergonhou os dedicados funcionários da empresa, em especial aqueles que trabalham de sol a sol para manter a cidade organizada.

Se houve alguma ação para acabar com a Comurg, essa veio de Iris e do PMDB, que comandaram a companhia até março de 2016. Sem falar que os funcionários da empresa foram humilhados quando Goiânia virou manchete nacional na pior crise na coleta de lixo desde de sua fundação.

Foram inúmeros os escândalos de corrupção denunciados na Comurg pelo Ministério Público e pela Câmara Municipal nas gestões peemedebistas, desde Luciano de Castro, afastado pela Justiça, até Ormando Pires, que só deixou o comando na companhia para se candidatar (e perder) a uma vaga na Câmara Municipal.

Abaixo, uma breve lista de escândalos na Comurg envolvendo o PMDB:

1. Em março de 2014, a Justiça ordenou o afastamento de Luciano de Castro, presidente da Comurg, e de outros diretores, por suspeitas variadas na companhia que vão de improbidade a fraudes em licitações. Luciano e os demais envolvidos tiveram bens bloqueados no valor de R$ 22 milhões. Figuram entre os réus pessoa física o ex-secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, João de Paiva Ribeiro, homem de relação íntima com Iris Rezende há décadas. De acordo com o Ministério Público, entre 2009 e 2011 os acionados fraudaram licitações promovidas pela Comurg mediante o prévio ajuste de preços e serviços, uso de documentos falsos, terceirização dos serviços contratados e utilização de empresas laranjas.

2. Mesmo afastado em abril de 2014 por decisão judicial que levou em conta as graves denúncias de corrupção na Comurg, o peemedebista Luciano de Castro continuou recebendo o salário de R$ 11 mil por 16 meses. Quando foi definitivamente exonerado, em agosto de 2015, já tinha embolsado R$ 181 mil.

3. Em 2013, estourou um escândalo envolvendo o pagamento de supersalários a funcionários politicamente indicados na Comurg. Os vencimentos superavam em muito o limite constitucional, que é o salário do prefeito (R$ 19 mil). Tinha funcionário na Comurg que chegou a receber R$ 80 mil em um mês. Enquanto os garis continuavam com salários miseráveis, pelo menos 61 servidores recebiam por mês R$ 2,3 milhões, dinheiro suficiente para contratar 1.097 professores. 

4. Indiferente à crise dos supersalários, o PMDB indicou para a Presidência da Comurg Ormando José Pires Júnior, que só deixou o comando da empresa em março deste ano para ser candidato a vereador (ele perdeu a disputa). Ormando era um dos 61 funcionários que recebiam os indecentes supersalários da empresa. Em fevereiro de 2014, o contracheque de Ormando Pires ostentava a quantia de R$ 87 mil, quase três vezes o valor que ganhava um ministro do STF.

5. Outra de 2013. Denúncia encaminhada ao Ministério Público mostrava que a Comurg havia gasto com contratos de aluguel de caminhões de coleta de lixo quase o suficiente para comprar duas frotas. Licitação feita em agosto daquele ano passado estipulava o valor de R$ 209, 5 mil por caminhão. Com os motoristas, o preço subiu para R$523 mil. 

6. Também em 2013, a Comurg assinou contrato onde empresa alugava caminhão com motoristas próprios, mas funcionários da Comurg dirigiam os veículos em um turno. Servidores da Companhia também seriam os responsáveis pela manutenção dos caminhões das duas empresas. Além disso, um vídeo gravado por um funcionário mostrou veículos da Comurg sem rodas e motor. Segundo a denúncia, a frota teria sido ‘depenada’ e parte das peças serviria para substituir as de caminhões das empresas que prestam serviço à Comurg.

7. Toda a corrupção na Comurg só podia levar a uma situação. A mais grave crise de coleta de lixo da história de Goiânia. No seu auge, em abril de 2014, Goiânia foi destaque na imprensa nacional como a cidade do lixo. Mais de 700 toneladas de lixo deixavam de ser recolhidas diariamente e as chuvas arrastavam sacos de lixo pelas ruas da capital. Essa foi, com a contribuição decisiva do PMDB de Iris Rezende, uma das páginas mais tristes da história de Goiânia, que já foi lembrada como uma das cidades com melhor qualidade de vida do Brasil.


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