27 de agosto de 2024
Hit Eleitoral

“Tá na hora do Jair, já ir embora” é a segunda mais ouvida no ranking Spotify Brasil

A música de Juliano Madeirada está no top 2 entre as 50 músicas virais do relotório diário do streaming
Juliano Maderada começou a compor jingles eleitorais por necessidade financeira e ficou conhecido após viralizar com músicas feitas para Lula. Foto: Reprodução/Twitter
Juliano Maderada começou a compor jingles eleitorais por necessidade financeira e ficou conhecido após viralizar com músicas feitas para Lula. Foto: Reprodução/Twitter

O hit eleitoral do momento “Tá na hora do Jair já ir embora”, que é uma música de campanha contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições, atingiu o segundo lugar no ranking das músicas virais mais tocadas no Brasil, nesta quinta-feira (27). A melodia de refrão pegajoso é assinada pelo compositor de jingles baiano Júlio Hermínio Luz, conhecido como Juliano Maderada, em parceria com Tiago Doidão.

Em entrevista ao Estado de Minas, o compositor contou que ficou sem trabalho durante a pandemia, então, criou um canal no Youtube para publicar suas composições, entre elas, os hits eleitorais que fez para Lula. “Caí para dentro desse mundo dos jingles por necessidade, precisava colocar comida na mesa. Nós, artistas, ficamos sem proteção nenhuma na pandemia. Fomos os primeiros a parar e os últimos a retornar às atividades”, afirma.

Maderada explica que, desde 2021, quando o candidato à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), recuperou os direitos políticos para disputar a eleição deste ano, ele começou a produzir jingles para sua campanha, espontaneamente. Atualmente, o canal de Maderada no Youtube já conta com 218 mil inscritos. O vídeo com a sequência de 12 mais tocadas de Lula já tem 20.722 visualizações.

A visibilidade levou Maderada para o meio político e resultou em 3 encontros com o ex-presidente Lula, de quem o compositor é fã declarado. O músico conta que, no momento, sua principal fonte de renda vem das composições de jingles para candidatos e da monetização dos vídeos no Youtube e no TikTok.

“Não consigo dimensionar o alcance das músicas. Não tem muito controle, é como se fosse um domínio popular. O mais importante é que eu me tornei mais conhecido, meu trabalho foi valorizado”, afirmou Maderada ao Estado de Minas.


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