O charme que os lustres proporcionam a um ambiente é indiscutível. Grande ou pequeno, simples ou luxuoso, moderno ou tradicional, eles são artigos indispensáveis à decoração quando utilizados em harmonia com o ambiente. A dúvida de muitos é em como escolher a peça ideal. Para ajudar, a CASA COR Goiás dá dicas do que levar em conta para incorporá-los a qualquer tipo de decoração.
1 – Entenda o que é. Confunde lustre com luminária? Os dois possuem características funcionais semelhantes, mas têm mais diferenças do que similaridades. Os lustres são mais suntuosos e têm vários pontos de luz, já as luminárias normalmente são pequenas, mas nada tímidas. Ambos têm espaço garantido na decoração, mas é preciso escolher o ambiente correto para utilizar cada um. A arquiteta Josy Brandstetter e o designer de interiores Denis Rezende optaram pelos pendentes no office da escada, já que o espaço é menor e requer iluminação direcionada. Já a arquiteta Milena Niemeyer escolheu um lustre luxuoso com cúpulas para dar ainda mais requinte à mesa de jantar.
2 – Compreenda qual o modelo ideal. Nada mais normal do que ficar em dúvida na hora de escolher o lustre ideal, afinal existem vários tipos no mercado. É possível encontrar para todo gosto e fim, alguns feitos de vidro, cristal, fibra, metal e até de garrafa pet. No momento da decisão, os fatores que devem pesar são a identidade, o gosto e o estilo do morador, além da adequação ao ambiente. Na varanda da CASA COR Goiás, a designer de interiores Regina Amaral selecionou uma peça feita de aramado acobreado com cristais tchecos para ornar com o ambiente recheado de itens inspirados no período de queimadas do cerrado. O lustre imponente e ao mesmo tempo rústico garantiu uma combinação agradável e harmoniosa.
3 – Coloque em evidência. A palavra de ordem para o uso dos lustres é destaque. A recomendação de destacá-lo é para que se torne o centro de interesse nos ambientes. Na CASA COR Goiás, a arquiteta e urbanista Carine Rocha conseguiu dar o ênfase necessário ao refinado lustre dourado ao colocá-lo no centro do espaço em que cores sóbrias são predominantes. Ao entrar no local, todos os olhares se voltam à peça. A intenção é justamente essa, afinal o objeto normalmente não é responsável pela iluminação geral de um cômodo, funcionando mesmo como um complemento da decoração.
4 – Garanta equilíbrio. Assim como em tudo que se refere à arquitetura, o equilíbrio é ponto determinante na hora da escolha do lustre. Mas para se certificar da proporcionalidade, a ousadia também tem espaço, como fez a arquiteta Cláudia Zuppani na Biblioteca da exposição. Ela apostou em uma luminária redonda com pendente alongado, o que fez com que o lustre ficasse na altura da visão. Portanto, se a peça chama muita atenção, o importante é combiná-lo com elementos discretos, cores neutras e peças elegantes e vice-versa.
5 – Lembre-se que a aposta vale para qualquer ambiente. Lugar de luminárias estilizadas é na sala de jantar e no quarto? Engano. A cozinha também merece o charme que a peça proporciona. Na cozinha da CASA COR Goiás, os arquitetos Aline Torres e Thiago Cardoso realçaram o ambiente com três luminárias posicionadas uma ao lado da outra, fazendo coro à coifa. A dica é optar por peças fáceis de limpar, e o resultado vai ser uma cozinha moderna e prática.
6 – Harmonize. De nada adianta investir em uma peça singular se o objeto escolhido não combinar com o conceito do projeto decorativo do espaço. É preciso definir se o que cabe no ambiente é um lustre rústico, romântico, clássico ou glamouroso, etc. Um exemplo bem sucedido foi a escolha da designer de interiores Meire Santos. Para completar a decoração do Lounge 20…30…, que assimila inovação, qualidade e beleza, a profissional optou por um lustre contemporâneo feito de cobre. A combinação harmoniosa ficou bonita de se ver.
7 – Priorize a proporção. Se dispostos em ambientes compactos, os lustres grandes irão fazer com o que o espaço pareça menor do que realmente é. Da mesma forma, se uma peça pequena for a escolha para um cômodo amplo, ela vai passar despercebida. O segredo é a proporção. Para a Sala de Estudos da mostra, de 21m², as arquitetas e urbanistas Natália Maciel e Rachel Borges elegeram um lustre discreto com tamanho mediano que não deixa a elegância de lado com seus 12 pontos de luz.
Leia mais sobre: Informativo