Os servidores estaduais da Saúde farão uma nova assembleia nesta quinta-feira (6) para decidir pela manutenção ou não da greve. A reunião está prevista para as 14h, na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego). A greve complteta 16 dias nesta quarta-feira (5).
Ao Diário de Goiás, a presidente do Sindicado dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindsaúde), Flaviana Alves, informou que as negociações só estão começando. “Não houve nenhuma negociação. Agora que as portas para conversa estão se abrindo”, afirmou Flaviana.
Questionada sobre a declaração da secretária da Fazenda (Sefaz), Ana Carla Abrão, de que a concessão de aumentos pode levar o Estado a uma situação de desequilíbrio, a presidente ressaltou que o pagamento da Data-Base não é aumento.
“Ela tem que entender que não é o servidor público que provoca o caos. Se conseguiram reduzir os gastos sem abaixar nosso salário, então é porque podia cortar outras coisas”, disse Flaviana Alves.
Ainda de acordo com a presidente do Sindsaúde, qualquer sinalização de que haverá negociação, os servidores voltam a trabalhar. “Não queremos ficar em greve, queremos trabalhar. Qualquer sinalização de valorização do servidor público, voltamos a trabalhar na hora”, finalizou.
Reivindicações
Os servidores reivindicam o pagamento da reposição salarial dos anos entre 2007 a 2010, 2015 e 2016; o cumprimento do plano de carreiras da categoria; garantia de manutenção de 100% da gratificação de produtividade e melhores condições de trabalho e assistência à população.
No caso das gratificações, a categoria pede que seja suspenso o projeto de lei do governo estadual, de número 2759/16, que limita a gratificação em até 50%.
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