11 de agosto de 2024
Informativo

Sereno e objetivo, Vanderlan se sobressai em relação a Iris, irritado, e Waldir, confuso, em entrevistas na TV Anhanguera

Candidato do PSB foi o que melhor conseguiu expor suas propostas de governo para Goiânia, sem perder tempo com desvios e respostas vazias

Vanderlan Cardoso foi o candidato que se saiu melhor na rodada de entrevistas promovida pela TV Anhanguera, com os concorrentes à prefeitura de Goiânia, ao se mostrar sereno com as perguntas e objetivo ao responder a todos os questionamentos, focado em suas propostas de governo para a capital, sem entrar em disputas pessoais.

“A administração em Goiânia será tão boa quanto foi em Senador Canedo, onde executamos 1.215 obras, inclusive muitas que não estavam no plano de governo. Fizemos além do que foi prometido e também vamos fazer aqui na capital”, disse Vanderlan ao ser perguntado sobre algumas promessas que não teria cumprido no município vizinho.

Bem diferente do candidato do PMDB, Iris Rezende, que se irritou por duas vezes com a apresentadora Lilian Lynch e chegou dizer que ela “era menina” quando foi prefeito, em 2004. O ex-prefeito se exaltou a ponto de não conseguir explicar sobre os problemas do transporte coletivo, que prometeu e não resolveu no último mandato na prefeitura.

O transporte também foi tema da entrevista de Vanderlan, mas a postura foi bem diferente da adotada pelo peemedebista. “Algumas coisas são colocadas nas planilhas de custos e não são bem dialogadas. O prefeito não pode jogar a responsabilidade para cima das empresas. Ele tem de liderar, até porque quem nomeia o presidente da CMTC é o prefeito”, disse o candidato do PSB.

Delegado Waldir, assim como Iris, deslizou em algumas perguntas. Sobre os CMEIs, ele disse que não fazia promessas, mas propostas. “Como deputado federal a gente fez 10 mandamentos, 10 propostas, que estão protocoladas na Câmara Federal”. Enrolou e mostrou pouca objetividade em apresentar solução para os problemas, além de passar parte do tempo desmerecendo apoios e pesquisas.

Já Vanderlan, com clareza e objetividade, conseguiu explicar bem seu projeto de descentralização. “Goiânia tem 1 milhão e 500 mil habitantes. É inadmissível administrar a cidade só de um ponto. As administrações regionais são pra facilitar a vida das pessoas. Ali vai ter tudo, base da Guarda Civil Metropolitana, e todos os atendimentos da prefeitura. É para baixar os custos”.

O candidato do PSB afirmou que, com o orçamento atual, a prefeitura tem condições de tocar projetos em todas as áreas, inclusive para a contratação dos médicos que faltam nas unidades e no PSF (Programa de Saúde da Família). “O que precisa é ter gestão, planejamento e comprometimento, pagar um salário justo para esses médicos e os profissionais de saúde de forma geral”.

O dinheiro, de acordo com o candidato, vem dos 15% que o município tem de investir na saúde e da contrapartida do SUS. “Eu encarei e vou encarar a saúde com investimento e não como despesa, ao contrário de alguns gestores, como o atual, que encara como despesa”. O candidato frisou que em saúde, quanto mais se investe, mais dinheiro vem nas contrapartidas. 


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