O julgamento dos acusados pela morte do radialista Valério Luiz foi novamente suspenso, após um dos jurados passar mal na madrugada desta terça-feira (14), data em que seriam ouvidas seis testemunhas, sendo uma de acusação e o restante da defesa, de acordo com o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO).
A informação que chegou à imprensa é de que o jurado passou por avaliação médica para análise da possibilidade de participação na sessão. Sem liberação, a audiência foi adiada para o dia 5 de dezembro.
“O meu muitíssimo obrigado aos jurados, à boa vontade aos que compareceram. Um dia de trabalho que nós tivemos, cansativo. Mas isso foge às nossas condições humanas”, pontuou o juiz Lourival Machado, durante comunicado. “É uma situação inusitada, que ninguém previa”, salientou.
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O julgamento
São submetidos ao julgamento, que teve início nesta segunda-feira (13), o empresário Maurício Sampaio, tido como mandante do crime, Ademá Figueredo Aguiar Filho, sargento da Polícia Militar e suposto atirador, Djalma Gomes da Silva, Urbano de Carvalho Malta e Marcus Vinícius Pereira Xavier, apontados como articuladores.
A sessão, que já passou por outros adiamentos, teve início dez anos após o crime, no Plenário do TJGO, localizado na Avenida Assis Chateaubriand, no Setor Oeste, com a presença dos promotores Maurício Camargo, Renata Souza e Sebastião Martins, além de sete jurados. Seriam ouvidas, ao todo, 30 testemunhas, sendo cinco de cada réu e cinco do Ministério Público de Goiás (MP-GO).
O caso
Valério Luiz foi morto no dia 5 de julho de 2012, na porta da Rádio 820 AM, atual Rádio Bandeirantes, onde a vítima trabalhava como comentarista esportivo. Segundo denúncia feita pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), o assassinato foi motivado devido aos constantes comentários críticos de Valério Luiz à diretoria do Atlético Clube Goianiense.
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