Apesar de ter sido oficializado como pré-candidato ao Palácio das Esmeraldas durante evento do PSDB no dia 16 de julho, o ex-governador Marconi Perillo deve recuar e tentar uma vaga de deputado federal, ainda mais depois da cúpula nacional da sigla externar esse desejo por meio de uma carta.
A leitura é a de que Marconi tem eleição garantida para a Câmara dos Deputados, e com condições de puxar pelo menos outros dois postulantes ao cargo, o que reforçaria a bancada tucana em Brasília. Nesse cenário, o PSDB fecharia uma aliança com PT e PSB, mas sem indicar alguém para a chapa majoritária.
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A reportagem apurou que essa seria a alternativa mais viável para o governador não perder apoio de uma parcela de seu eleitorado que desaprova a aproximação com a esquerda. Há quem acredite que o PSDB possa preencher a vaga de vice, mas a tendência é a de que PT ou PSB tenham dois nomes.
O PT, vale lembrar, mantém a pré-candidatura a governador do ex-reitor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) Wolmir Amado. Para o Senado, conta com Vanderlei Azevedo, ex-presidente da Associação dos Moradores do Conjunto Caiçara.
Por sua vez, o PSB trabalha com a hipótese de lançar o ex-governador José Eliton para senador, além do advogado Fernando Tibúrcio para a mesma vaga ou para vice, conforme adiantou o Diário de Goiás. PCdoB e PV, que estão na federação com PT, e Cidadania, que está na federação com PSDB, ficariam sem espaço.
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