As restrições estabelecidas a bares e restaurantes no decreto que começou a vigorar nesta terça-feira (18), em Goiânia, trazem prejuízo ao setor. É o que avaliam Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Goiás (Abrasel-GO) e o Sindicato de Bares e Restaurantes (Sindibares).
Em nota conjunta, as entidades afirmaram que “colocar essas medidas restritivas novamente traz prejuízos para o setor que foi um dos mais penalizados nestes últimos anos”. O texto diz ainda que “as entidades não concordam com as restrições das atividades comerciais”.
“Estamos há mais de dois anos pagando uma conta injusta e desproporcional no combate à pandemia”, frisam.
Agora, bares e restaurantes na capital poderão receber lotação máxima de 50% da capacidade, com até 500 pessoas. Também há obrigatoriedade de manter distanciamento mínimo de 1,5 m entre as mesas. Segundo Abrasel e Sindbares, esse protocolo já era adotado.
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Apesar das discordâncias, as entidades reforçaram que já orientaram seus associados para que todos sigam as novas normas. “O setor trabalha com a adoção de todos os protocolos sanitários e de proteção”, diz a nota.
Abrasel-GO e Sindibares ainda afirmam que acreditam “que a situação é passageira” e contam com diálogo contínuo com a Prefeitura de Goiânia.
O DG tentou contato com dirigentes das entidades, mas as ligações não foram atendidas até a publicação.
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