Na tarde desta segunda-feira, 3, o governador eleito, Ronaldo Caiado (DEM) tem uma série de reuniões para debater a questão dos incentivos fiscais tanto com deputados estaduais que fazem parte da base do futuro governo na assembleia , como com o setor produtivo e com membros da equipe de transição que elaboraram o relatório apresentado na semana passada pelo deputado Lívio Luciano (PODEMOS) que é o relator do projeto dos incentivos fiscais na Assembleia.
O presidente da Adial, Otavinho Laje, afirmou em entrevista a Rádio bons Ventos, que o estado precisa fazer a sua parte e reduzir o seu tamanho e o gasto elevado, para ele a arrecadação de Goiás é boa o problema é o alto gasto da máquina pública “ O que esta havendo é um excesso de despesas da gestão pública que deve ser mais eficiente e isso é o que estamos tentando mostrar ao estado”.
Ele defende que a revisão fique para 2019 para que o futuro governo possa conversar com todas áreas produtivas de Goiás e entenda quais as particularidades de cada um “Nós temos tentado através do dialogo mostrar isso a nova equipe do governador eleito, para que respeito os contratos que existem e a partir de janeiro assumindo o governo vamos analisando setor por setor, eu acho que é importante conhecer antes de tomar uma decisão”.
Otavinho Lage reafirmou que setor produtivo está disposto a apoiar o governo e continuar investindo no desenvolvimento do estado de Goiás “O que tem sido feito em vários momentos da economia, de outros governos, que nós empresários abrimos mão por alguns períodos e fizemos até antecipações, temos ainda a receber do estado recursos que foram antecipados, e que nós abrimos mão para que naquele momento de dificuldade a economia volte a crescer, voltando a crescer a arrecadação aumenta, os empresários recolhem mais impostos e o estado cresce”.
A revisão dos incentivos fiscais vem movimentando o meio produtivo e o meio político em Goiás. O governo estadual mandou um projeto para ser analisado pelos deputados estaduais que faz algumas mudanças no projeto obedecendo determinações do tribunal de contas do estado.
Mas o projeto tem levado a alguns embates na assembleia, isso porque apoiadores do governador eleito Ronaldo Caiado têm destacada que é preciso um corte nos incentivos para que o estado volte a crescer e seja atrativo para outros investimentos.
Mas essa visão tem sido duramente combatida por membros do setor produtivo, o presidente da Adial, Otavinho Laje, afirmou em entrevista a Rádio bons Ventos que a mudança não vai ser benéfica para o estado “Estamos tentando através do diálogo fazer com que esse assunto não seja polemizado pela politica e que ele seja discutido na sua amplitude que merece, porque são muitos recursos envolvidos em Goiás, são muitas empresas envolvidas”, explicou Otavinho.
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