18 de novembro de 2024
Informativo

PM-GO tem salários entre os melhores do país, aponta levantamento do Portal G1

Os policiais militares de Goiás têm os melhores salários pagos por governos estaduais do País, mostra levantamento feito pelo portal nacional de notícias G1, do Grupo Globo. O ranking feito pelo site aponta que os soldados de primeira classe, início da carreira, recebem R$ 4.570,59 na gestão do governador Marconi Perillo. No Distrito Federal e em Roraima, as remunerações dos PMs são pagas com recursos federais.

Em Roraima, ex-território da União, os salários dos policiais militares são pagos integralmente com recursos federais. No DF, o governo distrital tem aporte de recursos do governo federal por abrigar a capital do Brasil, Brasília. No ranking dos Estados que assumem integralmente o pagamento dos salários de seus policiais militares, caso de Goiás, Santa Catarina aparece em segundo lugar, com remuneração de R$ 4.520,24. O Estado do Espírito Santo, que vive profunda crise na Segurança Pública, paga o menor salário inicial, R$ 2.646,12.

Apesar da crise econômica nacional e das medidas de austeridade fiscal, Marconi mantém a política de valorização salarial e da carreira das polícias em Goiás. No ano passado, o governador reajustou os salários e promoveu policiais militares. Em setembro do ano passado, Marconi e o secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária, vice-governador José Eliton, anunciaram, para dezembro, a reposição de 12,33% para os policiais militares. Três meses antes, em agosto, o governador e o vice assinaram as promoções de 208 oficiais da PM.

Reposições de 12,33% 

Na solenidade de anúncio da reposição dos salários da Polícia Militar, a confirmação do cumprimento do acordo com a categoria foi feita em reunião com os dirigentes das entidades que representam os trabalhadores. O reajuste havia sido aprovado pela Assembleia Legislativa em 28 de abril de 2014, com previsão de dispêndios sempre no mês de dezembro: 18,50% (2014); 12,33% (2015); 12,33% (2016) e 12,33% (2017).

Os valores relativos a 2015, pior ano da crise econômica nacional, foram negociados para serem quitados em 2018, em razão da crise. O compromisso com a retomada do cronograma proposto foi reafirmado na reunião. Marconi ressaltou que o cumprimento do acordo é reflexo do ajuste fiscal.

“Se não tivéssemos feito o que propusemos no ano passado, estaríamos desmoralizados hoje. Não estaríamos pagando salários e não poderíamos dar aumento”, afirmou. Ele citou, ainda, estados que não se planejaram e enfrentam dificuldades para arcar com despesas básicas e agradeceu a compreensão dos servidores.

Na ocasião, conforme registrou a imprensa, os dirigentes das associações representativas dos servidores do setor destacaram o empenho do governo em cumprir o acordo, viabilizando o reajuste de 12,33% neste ano. Para a presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de Goiás (Sindepol), delegada Silvana Nunes, a decisão “representa o reconhecimento do estado no que se refere ao compromisso e trabalho que os policiais e delegados têm para com a sociedade”.

“Promoções são resultado do compromisso da PM com a segurança de Goiás”, afirma Marconi

Na solenidade que marcou as promoções, em agosto, Marconi ressaltou que a decisão retratou o compromisso e o respeito que a Polícia Militar sempre recebeu dele. O governador ressaltou o respaldo da corporação ao destacar que as promoções ocorrem em meio a uma forte crise econômica nacional. Explicou que foi possível concedê-las com muito esforço do governo estadual e graças ao rigoroso ajuste fiscal que começou no início de 2015 e perdura até hoje.

“O secretário de Segurança Pública, vice-governador José Eliton, e eu estudamos muito tudo o que poderia ser feito. Essas promoções refletem tudo o que o senhores e senhoras fizeram pela população goiana ao longo de suas carreiras com denodo, no combate, na operacionalidade, deixando suas famílias sem saber se iriam voltar”, afirmou.

Marconi ressalvou que a Polícia Militar soube compreender e apoiar o governo estadual no momento mais difícil da crise, que foi em 2015. “Entenderam a necessidade que o governo tinha de prorrogar o parcelamento do aumento em um ano, para que nós pudéssemos ter fôlego para organizar as finanças; estabelecer o equilíbrio depois de 4% de PIB negativo, de R$ 3 bilhões de queda de receita por conta da crise”, disse, ressaltando que com as contas equilibradas foi possível ao governo, agora, conceder as promoções.

“Levo muito em consideração o fato de que o vice-governador aceitou o desafio de chefiá-los, no caminho de devolver a segurança pretendida pela população. E ao comandante-geral da PM, coronel Divino Alves, pela forma séria e retilínea com que tem comandado a nossa corporação. Essas promoções demonstram, mais uma vez, o nosso apreço e respeito, como já demonstrei ao longo dos meus três outros mandatos”, enfatizou.


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