18 de dezembro de 2024
Informativo

Materno Infantil, Huapa e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes param de atender a população. Cremego cobra resolução do problema é critica atual governo

O Instituto de Gestão e Humanização (IGH) – organização social gestora do Hospital Estadual Materno-Infantil Dr. Jurandir do Nascimento (HMI), Hospital Estadual de Urgências de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada (Huapa) e Hospital Estadual e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (HEMNSL), parou de receber novos pacientes nas três unidades que administra em Goiás, em virtude da falta de repasses pela Secretaria de Estado da Fazenda de Goiás (Sefaz-GO), por meio da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO).

A medida entrou em vigor na quinta-feira, 27, e vai afetar todos os tipos de atendimentos ofertados nos três hospitais, sendo estes de urgência, emergência e/ou eletivos. Portanto, os pacientes que procurarem pela assistência nas unidades geridas pelo IGH, serão orientados a procurar outras unidades.

A Central de Regulação foi informada para que possa viabilizar a transferência dos pacientes para serviços de saúde com o mesmo perfil de atendimento. Não existe previsão para que o funcionamento do HMI, Huapa e HEMNSL seja normalizado.

O IGH disse que a decisão foi tomada para que possa reduzir danos a segurança dos pacientes já internados, já que estamos com bloqueio nas entregas de material médico hospitalares e paralisação de serviços essenciais ao funcionamento das unidades.

Cremego lamenta fechamento de hospitais  

Em nota o  Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) lamenta a atitude tomada pelo Instituto de Gestão e Humanização (IGH) de suspender o atendimento a novos pacientes no Hospital Estadual Materno Infantil, Hospital Estadual de Urgências de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada e Hospital Estadual e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, três importantes unidades da rede pública de saúde em Goiás.
 
A suspensão, decorrente de atrasos em pagamento devidos, segundo o IGH, revela o descaso e a falta de compromisso do atual governo estadual com a saúde da população, um problema que exige solução imediata para que os goianos que dependem da rede pública de saúde não sejam penalizados pela falta de assistência e médicos não sofram pela ausência de condições de trabalho.
 
O Cremego alerta também que, mesmo diante da necessidade de redução do atendimento nos hospitais sob a gestão do IGH, a assistência aos casos de urgência e emergência deve ser mantida, conforme determina o Código de Ética Médica, que veda a suspensão destes atendimentos.


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