26 de dezembro de 2024
Informativo

Marconi: “Enquanto as coisas estão ruins no Brasil, nós estamos trabalhando para vencer”

No evento em que anunciou o aumento em 25% do repasse do programa Pão e Leite, o governador Marconi Perillo ressaltou que o Governo de Goiás tem conseguido trabalhar investimentos em todos os setores da administração pública graças aos ajustes realizados desde 2014, que permitiram com que Goiás fosse um dos primeiros estados a se sobressair à crise econômica nacional.

“Enquanto as coisas estavam e ainda estão ruins no Brasil, nós estamos trabalhando para vencer. Aliás, se tem um defeito que eu não tenho, e eu vejo em todas as pesquisas qualitativas e quantitativas, é de ser preguiçoso. Nem os adversários conseguem colocar em mim porque eu levo a sério o que eu faço. E se nós não trabalharmos diuturnamente em função daquilo a que fomos designados, certamente que nós vamos deixar de fazer muito pelas outras pessoas que precisam da gente”, declarou.

Marconi atribuiu o mérito da criação do programa Goiás na Frente ao planejamento que manteve com sua equipe para promover austeridade e conter os impactos da crise econômica. “Fizemos os ajustes que eram necessários para que não faltasse dinheiro para os programas sociais; para que não faltasse dinheiro na mesa dos servidores públicos que, ao longo dos meus 14 anos como governador, nunca tiveram seus salários atrasados”, reiterou.

Ele confirmou que foi esse planejamento que fez com que Goiás não mergulhasse no colapso vivido por alguns estados grandes do Brasil. “Por que Goiás não quebrou, deixando de pagar aposentados, pensionistas, funcionários públicos; deixando de ter dinheiro para bancar gasolina para as polícias, comida nos hospitais e presídios? é porque nós ficamos mergulhados aqui diuturnamente na luta incessante para superação dessa que foi a maior crise da história do Brasil”, afirmou, lembrando os cortes realizados no orçamento de 2015 e 2016.

Disse, ainda, que foi graças a esse trabalho duro que o Governo de Goiás conseguiu não só manter obrigações em dia, mas também ter condições de apresentar um programa de investimentos “que vai ser uma injeção na veia do emprego. Obras significam empregos. No momento em que o Brasil está carecendo de empregos, temos quase 13 milhões de desempregados, esse programa tem um cunho social, que é oferecer dezenas de milhares de empregos à nossa sociedade”, frisou.

A seguir, o discurso do governador na íntegra:

“Tenho muito orgulho de ter começado uma fase nova na inclusão social no Brasil há 18 anos. Naquela época falava-se em renda mínima, mas não se falava em uma rede de proteção social que pudesse contemplar várias áreas da administração, ou várias fatias de pessoas necessitadas da sociedade. Mas era preciso também ter essa visão, esse foco, para fazermos o diferencial que mudou completamente a visão do governo do Estado em relação aos pobres, e em relação aos assistidos por vocês.

Era preciso ter fonte, dinheiro para custear esses programas. E ao longo do ano 2000, 2001 nós nos debruçamos para apoiar a modernização do Estado, apoiar a industrialização no Estado com os incentivos fiscais; mas retirando parte daqueles incentivos para a criação de um fundo chamado Protege Goiás. Esse fundo foi criado por volta do ano 2000, 2001, e hoje ele distribui para as muitas políticas de inclusão social quase R$ 600 milhões por ano. E é por isso que nós temos condições de vir aqui depois de um planejamento realizado, depois de termos discutido com a Secretaria da Fazenda e a Junta de execução orçamentária e financeira se era possível ou não dar esse aumento, para dizer que não apenas estamos autorizando esse aumento, mas que também já está autorizada a secretária Lêda por mim e pelo secretário Fernando a já depositar o dinheiro amanhã nas contas de vocês. Eu procurei primar com a minha equipe sempre pelo planejamento, e muita gente às vezes pergunta por que Goiás não mergulhou no colapso mergulhado por alguns estados grandes do Brasil. Por que Goiás não quebrou, deixando de pagar aposentados, pensionistas, funcionários públicos; deixando de ter dinheiro para bancar gasolina para as polícias, comida nos hospitais e presídios; é porque nesse período muita gente pode até achar: o Marconi ficou mais retido no trabalho, no gabinete, embora eu tenha andado muito nesse período.

Mas nós ficamos mergulhados aqui diuturnamente na luta incessante para superação dessa que foi a maior crise da história do Brasil. Fizemos os ajustes que eram necessários para que não faltasse dinheiro para os programas sociais; para que não faltasse dinheiro na mesa dos servidores públicos que, ao longo dos meus 14 anos como governador, nunca tiveram seus salários atrasados. Tivemos que trabalhar duro. Cortamos em 2015 quase R$ 3,5 bilhões do nosso orçamento. Em 2016, cortamos uns R$ 3 bilhões. Para que agora nós não estejamos somente aumentando o Pão e Leite, mas também ampliando as bolsas universitárias, o programa Renda Cidadã, o Passe Livre Estudantil, o Transporte Cidadão, Passaporte do Idoso, Jovem Cidadão e tantos outros programas sociais; mas também podendo anunciar ao Brasil um programa de investimentos chamado Goiás na Frente, que vai investir nos próximos dois anos R$ 6 bilhões do governo estadual, e parte do governo federal; e mais R$ 3 bilhões da área de energia e de saneamento.

Foi graças a esse trabalho duro que nós conseguimos não só manter nossas obrigações em dia, como também ter condições de apresentar um programa de investimentos que vai ser uma injeção na veia do emprego. Obras significam empregos. No momento em que o Brasil está carecendo de empregos, temos quase 13 milhões de desempregados, esse programa tem um cunho social, que é oferecer dezenas de milhares de empregos à nossa sociedade. Esse programa vai concluir obras estratégicas; vai beneficiar todas as áreas da administração; como, por exemplo, infraestrutura, saneamento, energia, educação, saúde e segurança pública. E através do diálogo conseguimos construir muitas parcerias. Hoje mesmo o secretário da Fazenda concluiu uma parceria com o Tribunal de Justiça, que vai nos permitir recursos para conclusão e reforma de muitos presídios, Cases, e também reforma de IMLs. Nós estamos ao longo do tempo construindo, costurando as melhores parcerias para que os programas continuem e avancem, e a modernidade seja cada vez mais uma constante em Goiás. Vocês se lembram há alguns anos quando a gente saía de Goiás, quando a gente atravessava o Paranaíba? Perguntavam se aqui só tinha faroeste, índio, se aqui não tinha desenvolvimento. Hoje essa realidade é completamente diferente. Goiás é visto como um dos mais modernos, prósperos e desenvolvidos estados de todo o Brasil. Mas o que mais me encanta não são as duplicações que fizemos em todas as estradas de Goiás, as obras rodoviárias, os grandes sistemas de saneamento de Goiânia e do Entorno.

O que mais me encanta é ter podido reunir ontem todo o secretariado e os nossos técnicos em torno do Goiás Mais Competitivo e Inovador, e receber o representante da Macroplan que anunciou os dados, os indicadores do IBGE e do Pnud relativamente a 2015. Isso está nos jornais hoje. Em 14 dos 17 indicadores Goiás avançou; indicadores sociais que mensuram a qualidade de vida e os avanços em todas as principais áreas do nosso Estado. Isso me deixa extremamente gratificado porque valeu à pena o esforço e o trabalho. Às vezes as pessoas falam: o Marconi está muito carrancudo. Eu gosto de sorrir, mas é que às vezes a gente tem tantos problemas a serem enfrentados, tantos desafios. Quem é que achava que a gente fosse conseguir sair de uma crise tão grande como essa de 2014, 2015 e 2016? E saímos. Saímos com trabalho. Muitas vezes os problemas são tão grandes que não dá para a gente ficar rindo o tempo inteiro. É preciso vencer primeiro o desafio para depois a gente sorrir, como agora todos nós estamos sorrindo porque vocês agora vão ter condições de realizar uma prestação às pessoas carentes melhor. Na verdade, nós somos aqui apenas um apêndice de vocês. Nós materializamos as receitas que o Estado arrecada de todo mundo, e estamos aqui para dar uma mão, um empurrãozinho ao gigantesco trabalho que vocês fazem no anonimato, sem quererem aparecer, sem quererem demonstrar que estão fazendo caridade. Ou seja, é aquela história de que o que uma mão doa a outra não precisa saber. Eu aprendi isso com a minha mãe. Vocês realizam um trabalho maravilhoso, muito mais aos olhos de Deus do que até mesmo das pessoas que são beneficiadas. E nós do governo, ao apoiarmos esse trabalho de vocês, estamos apenas dizendo “sim”, “prossigam”, “continuem”.

O poder público está ao lado de quem faz para ajudar as pessoas que mais precisam. É essa a mensagem que eu queria deixar a vocês. A mensagem do otimismo moderado. Enquanto as coisas estavam e ainda estão ruins no Brasil, nós estamos trabalhando para vencer. Aliás, se tem um defeito que eu não tenho, e eu vejo em todas as pesquisas qualitativas e quantitativas, é de ser preguiçoso. Graças a Deus esse defeito eu não tenho. Nem os adversários conseguem colocar em mim porque eu levo a sério o que eu faço. E se nós não trabalharmos diuturnamente em função daquilo a que fomos designados por Deus, certamente que nós vamos deixar de fazer muito pelas outras pessoas que precisam da gente. Eu só posso desejar a vocês muito sucesso. Que possam ser muito felizes e continuar fazendo o bem aos nossos irmãos que precisam em todas as áreas. Eu não falei da habitação, mas são centenas de milhares de famílias beneficiadas. Não falei das pessoas com deficiência, com as quais temos uma parceria tão grande. Queria pedir ao padre José Bento que transmitisse aos meus amigos queridos da Banda Luar, aos internos da Vila São Cottolengo e a essa pintora que nos presenteou com um quadro o meu carinhoso abraço. Ao abraçar os quase 400 internos da Vila São Cottolengo, eu abraço todas as pessoas que são assistidas pelo carinho, amor, devoção e dedicação de cada um de vocês.   Fiquem com Deus e muito obrigado”.


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