10 de agosto de 2024
Informativo

Editorial do Estadão diz que privatização da Celg, comandada por Marconi, traz sinais positivos de interesse de investidores pelo País

O editorial do jornal O Estado de S. Paulo, da edição desta sexta-feira (23), discute os benefícios da privatização da Celg D para o País. A análise é de que a privatização da companhia não só representa alívio financeiro para os seus controladores – o governo federal, por meio da Eletrobrás, que detinha 51% das ações, e o Governo de Goiás, responsável por 49%; como comprova sinais positivos para o País. “Ela demonstra o interesse que o setor de infraestrutura do País continua a despertar nos investidores estrangeiros”, observa.

O título do editorial é “O primeiro passo”, em referência a outro ponto da análise, o de que a privatização da Celg marca o início efetivo do programa de privatização anunciado pelo presidente Michel Temer. “É um programa essencial para a recuperação da infraestrutura no País e para o aumento dos investimentos indispensáveis à retomada do crescimento”, diz o texto, que destaca declaração da secretária estadual da Fazenda, Ana Carla Abrão, de que a transferência do controle da Celg D para um grupo privado permitirá que a empresa elimine os gargalos que vinha enfrentando por falta de investimentos, já os controladores não tinham capacidade financeira. “Ganha o governo do Estado e ganha o consumidor, com a possibilidade de prestação de serviços mais confiáveis pela Celg D”, analisa o editorial.

O Estadão destaca que a venda da Celg D é a primeira de um pacote de privatizações que o governo Temer anunciou em setembro, e prevê a venda ou a concessão de 34 projetos nas áreas de energia, aeroportos, rodovias, portos, ferrovias e mineração. O jornal traz a afirmação do secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Paulo Pedrosa, de que a privatização da Celg D, além de simbolizar a melhoria do padrão regulatório no setor elétrico, será importante para a recuperação da Eletrobrás.

“Com suas finanças destroçadas pelo programa que o governo Dilma Rousseff impôs ao setor e implicou a transferência de ativos por preços aviltados e a redução artificial – e por isso insustentável – das tarifas, a Eletrobrás foi forçada a cortar drasticamente os investimentos e a adotar um rigoroso programa de contenção da dívida. Daí a importância da venda da distribuidora goiana. A estatal pretende vender as demais seis distribuidoras que controla”, diz o texto.

 Privatização da Celg D – Em leilão ocorrido no dia 30 de novembro, a empresa italiana Enel arrematou a Celg D por R$ 2,187 bilhões. Com a privatização da companhia, o governo estadual ficará com R$ 1,050 bilhão do valor, que será revertido para investimentos em infraestrutura. A Enel também é dona da usina hidrelétrica de Cachoeira Dourada, a maior do Estado, privatizada há pouco mais de 19 anos, em setembro de 1997.

Além de sair à frente no programa de privatização do governo Temer, com a Celg D, o Governo de Goiás também sai à frente dos outros estados ao ser o primeiro a enviar para a Assembleia Legislativa medidas de austeridade para conter os impactos da crise econômica, em atenção ao acordo feito entre o governo federal e os estados.


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