20 de dezembro de 2024
Informativo

Contrato de privatização da Celg D será assinado na semana que vem pela União e pelo Governo de Goiás, afirma Marconi

O governador Marconi Perillo anunciou, durante o quadro Governador Responde, transmitido ao vivo nesta quarta-feira (8/2), que a União e o Governo de Goiás com diretores da Enel Brasil S.A, o contrato de privatização da Celg. 

A Enel, que venceu o leilão de privatização da companhia no dia 30 de novembro de 2015, pagará pela Celg R$ 2,187 bilhões. O Governo de Goiás receberá, deste valor, o aporte de R$1 bilhão, recurso que será utilizado para investimentos em infraestrutura, Saúde e Educação.

A assinatura do contrato está prevista para acontecer no Palácio das Esmeraldas, às 14 horas. A operação de privatização da Celg envolve investimento de mais de R$8 bilhões.

Além do valor pago pelo arremate da companhia, a Enel pagará R$ 4 bilhões em dívidas da Celg e investirá R$ 2 bilhões na melhoria do sistema de energia. O Governo de Goiás, por sua vez, prepara o cronograma de investimentos que poderá realizar com os recursos da privatização da Celg.

A informação sobre a data da assinatura do contrato com a Enel foi dada pelo governador Marconi Perillo aos goianos na tarde de hoje, durante o programa “Pergunte, o governador responde”, por meio do qual responde aos questionamentos dos internautas em seu perfil no Facebook.

Ele ressaltou que a privatização da Celg possibilitará o atendimento a demandas reprimidas da sociedade goiana, ressaltando os investimentos que a Enel deverá fazer na melhoria do sistema de energia. “Com a privatização, os compradores têm a obrigação contratual de investir nos próximos três anos R$ 3 bilhões para melhorar a energia, construir novas subestações, linhas de distribuição.

Eles terão que gastar R$ 1 bilhão por ano durante esses próximos três anos”, reiterou, ressaltando que os investimentos resultarão, ainda, na expansão industrial e geração de emprego.

Marconi falou sobre diferentes assuntos durante o bate-papo com os internautas. Questionado sobre projeto político para 2018, afirmou que pensará melhor no assunto no início de 2018, pois tem como foco principal a superação no Estado da grave crise econômica por que passou o País, com a manutenção dos serviços prestados à população e das obrigações em dia da máquina administrativa, como o pagamento da folha salarial.  

Em relação à economia do País, voltou a defender a redução da taxa de juros para retomada do crescimento econômico. “O trabalho árduo é diminuir as taxas de juros fazendo as reformas e, ao mesmo tempo, mantendo a inflação abaixo da meta”, avaliou.


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