Mabel fez mais do ponto de vista político ao atuar de forma objetiva contra a venda de áreas públicas após visitas aos vereadores. Anteriormente, esteve no SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) que opera com limitações na capital.
No mesmo encontro, reforçou a crítica sobre a situação financeira da prefeitura de Goiânia que, segundo ele, caminha para um déficit de mais de R$600 milhões em 2024. Antes, no começo da pré-campanha, ele apontava o valor de R$400 milhões.
Diferente das outras candidaturas, o pré-candidato a base caiadista tem agido rápido na elaboração dos pontos em oposição ao prefeito Rogério Cruz. De forma oportuna, Mabel explora a rejeição ao prefeito de Goiânia expondo seu perfil de “gestor” com capacidade de dar respostas rápidas.
No começo da pré-campanha era outro Mabel desconectado dos maiores problemas da cidade e que tinha que conciliar o interesse da FIEG (Federação das Indústrias do Estado de Goiás). Ele dizia que estava “aposentado” da política e o governador Ronaldo Caiado fez uma convocação para a candidatura e assumia que precisava estudar sobre a cidade de Goiânia.
Agora, mudou. O empresário já afiou de forma ampla seu posicionamento de candidato. Mabel mira as críticas contra a gestão de Rogério e a inexperiência de gestão da delegada Adriana Accorsi, mas poupa Vanderlan Cardoso. Trata-se de um provável futuro aliado em Goiânia e já confirmado como aliado do MDB em Senador Canedo e Aparecida de Goiânia.
Mabel turbinou a campanha, acelerou nas críticas e tem estratégia e foco definido. E, a disputa está só no começo
Altair Tavares
Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: [email protected] .