Entre os integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Incentivos Fiscais da Assembleia Legislativa de Goiás (ALEGO) cresce a proposta de pedido de investigação do COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), que mudou de nome para UIF (Unidade de Inteligência Financeira, sobre os sócios das maiores empresas do Estado de Goiás.
Uma fonte confirmou ao Diário de Goiás que há entendimentos de que o “poder de polícia” da CPI dá autorização para que o pedido de informações à entidade financeira de controle pode ser feita diretamente, sem nenhum empecilho jurídico no caminho.
No entanto, há outras visões de que o pedido deve ser feito na conclusão da CPI com o devido encaminhamento ao Ministério Público Federal para abertura das investigações.
Mudanças de sócios
Ao Diário de Goiás, o deputado Vinícius Cerqueira (PROS) relata que são muito suspeitas as mudanças de quadro societário de empresas logo após a inclusão nos programas de incentivos e benefícios fiscais.
O presidente da CPI, deputado Álvaro Guimarães, avalia que a iniciativa da investigação “provavelmente será” feita sobre a vida financeira dos sócios das grandes empresas de Goiás e de seus familiares. No entanto, conclui que não tem “opinião formada sobre isso”. Ele tem sido bem mais cauteloso nas ações dentro da CPI do que o relator, deputado Humberto Aidar, que tem adotado uma postura bem crítica contra o programa executado pelo governo de Goiás.
Altair Tavares
Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: [email protected] .