Na próxima sexta-feira (30), trabalhadores pretendem realizar a segunda Greve Geral neste ano em protesto contra as reformas da Previdência e Trabalhista, em curso no Congresso Nacional, pela revogação da Lei das Terceirizações, e para exigir a saída do Michel Temer da presidência da República. A Greve Geral terá duração de 24 horas e foi convocada em unidade por todas as centrais sindicais brasileiras. A primeira paralisação foi realizada no dia 28 de abril.
O presidente do Sindicato dos Fiscais de Goiânia (Sindifsc), Ricardo Manzi, explicou que representantes de pelo menos 50 municípios goianos deverão participar do ato geral marcado para o centro da capital.
“As centrais sindicais definiram recentemente greve geral para o dia 30. Queremos abordar os quatro pontos principais, mas não se esquecendo das demandas estaduais e municipais”, explicou o presidente do Sindifsc.
Ricardo Manzi destacou que foi solicitado reforço na segurança. No dia 28 de abril, durante a primeira greve geral, um grupo de estudantes atacou verbalmente integrantes das centrais sindicais e um manifestante arremessou uma garrafa de coquetel molotov para debaixo do caminhão. O fato foi precedente a confusão que resultou na agressão do estudante Mateus. O sindicalista destacou que há uma preocupação maior quanto a segurança.
O vice-presidente do Sindicato dos Odontologistas no Estado de Goiás (Soego), Antônio Bauer, explicou que em Goiânia haverá uma concentração na Praça Cívica e haverá deslocamento até o cruzamento das Avenidas Anhanguera e Tocantins. A alegação para a mudança de local é que a Praça Cívica consegue comportar mais pessoas do que na entrada da Assembleia Legislativa de Goiás.
– Abaixo as entidades que participarão dos atos
CGTB – Central Geral dos Trabalhadores do Brasil
CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros
CSP Conlutas – Central Sindical e Popular
CTB – Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil
CUT – Central Única dos Trabalhares
Força Sindical
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