Apontados como parte importante da solução para má qualidade do transporte coletivo de Goiânia, os corredores preferenciais seguem no papel – apesar de o ministro das Cidades, Alexandre Baldy, ter garantido R$ 112 milhões para as obras. É que o prefeito Iris Rezende (MDB) até hoje não fez a licitação para execução dos projetos.
Os corredores são faixas de rolamento que margeiam as calçadas e por onde os veículos de uso individual não podem passar. Foram concebidos para livrar os ônibus do tráfego das grandes cidades e garantir que o transporte público funcione de maneira adequada. Estão previstas intervenções nas avenidas 85, T-63, T-9, Independência e 24 de Outubro.
Dos corredores preferenciais, apenas o T-7 foi licitado e voltou a receber obras no mês passado, após mais de um mês de paralisação. No entanto, depois disso, o governo federal, em razão e entendimento da Controladoria Geral da União (CGU) de que o processo não poderia mais ser pelo Regime Diferenciado de Contratações (RDC), foi necessário refazer todo o edital.
A diferença é que o RDC, elaborado pela União em razão da Copa do Mundo em 2014, permitia que as administrações fizessem apenas um projeto básico e uma única licitação, em que a empresa vencedora elaboraria o projeto executivo ao mesmo tempo que realiza a obra. É sob este regime, por exemplo, que ocorrem as obras do BRT Norte-Sul, cujo processo foi em 2014. Como as licitações dos demais corredores de mobilidade não foram feitos na época da Copa, a CGU entendeu que se perdeu o direito de utilizar o RDC.
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