16 de agosto de 2024
Informativo

Baldy garante verba, mas Iris não consegue fazer corredores de ônibus em Goiânia

 

Apontados como parte importante da solução para má qualidade do transporte coletivo de Goiânia, os corredores preferenciais seguem no papel – apesar de o ministro das Cidades, Alexandre Baldy, ter garantido R$ 112 milhões para as obras. É que o prefeito Iris Rezende (MDB) até hoje não fez a licitação para execução dos projetos.   

 

Os corredores são faixas de rolamento que margeiam as calçadas e por onde os veículos de uso individual não podem passar. Foram concebidos para livrar os ônibus do tráfego das grandes cidades e garantir que o transporte público funcione de maneira adequada. Estão previstas intervenções nas avenidas 85, T-63, T-9, Independência e 24 de Outubro. 

 

Dos corredores preferenciais, apenas o T-7 foi licitado e voltou a receber obras no mês passado, após mais de um mês de paralisação. No entanto, depois disso, o governo federal, em razão e entendimento da Controladoria Geral da União (CGU) de que o processo não poderia mais ser pelo Regime Diferenciado de Contratações (RDC), foi necessário refazer todo o edital.

 

A diferença é que o RDC, elaborado pela União em razão da Copa do Mundo em 2014, permitia que as administrações fizessem apenas um projeto básico e uma única licitação, em que a empresa vencedora elaboraria o projeto executivo ao mesmo tempo que realiza a obra. É sob este regime, por exemplo, que ocorrem as obras do BRT Norte-Sul, cujo processo foi em 2014. Como as licitações dos demais corredores de mobilidade não foram feitos na época da Copa, a CGU entendeu que se perdeu o direito de utilizar o RDC. 


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