22 de novembro de 2024
Informativo

Associações da PM reagem às mentiras de Iris sobre segurança pública em Goiânia

Representantes de todas as entidades da Polícia Militar de Goiás reagiram ao discurso agressivo do candidato Iris Rezende (PMDB) contra a atuação das forças de segurança pública em Goiânia. “Lamentamos, profundamente, o baixíssimo nível da campanha eleitoral em Goiânia, que entra para a história como a mais suja e mentirosa de todos os tempos, resultado de uma prática política arcaica e atrasada, que nada contribui para a democracia brasileira”, diz o texto.

A reação das associações da PMGO ocorreu, principalmente, depois de debate na TV, quando o candidato Iris afirmou que Goiânia seria a 29ª cidade mais violenta do mundo. “Não há um estudo sério, feito por instituições nacionais, que aponte tal realidade. Ao contrário: o Mapa da Violência e o Anuário da Segurança demonstram que nenhum dos 246 municípios goianos estão entre os 50 mais violentos do país”, afirma o documento.

Ao refutar as acusações do candidato, os representantes da PMGO traçam um paralelo entre os investimentos feitos atualmente contra a realidade vivenciada pelos policiais durante os mandatos do peemedebista. “O candidato Iris não fala que, em sua época, o policial recebia menos que um salário mínimo (o pior vencimento do país). A diferença era paga a título de complementação salarial. Naquela época, o salário mínimo correspondia a menos de cem dólares”, afirmam.

A nota aborda outros problemas na época de Iris, como a questão do repasse dos vencimentos. “Os atrasos nos pagamentos eram constantes. Não havia qualquer política de valorização das polícias; o efetivo utilizava armamento de segunda mão, os revólveres carioquinhas; a frota era composta por veículos sucateados e permanentemente sem combustível”, relembram.

Por outro lado, diz o documento, “a Polícia Militar de Goiás tem feito todos os esforços para promover a segurança pública. Reconhecemos que os investimentos em inteligência, investigação e inovação tecnológica são os maiores da história. Goiás é o primeiro estado brasileiro a editar uma legislação protetiva da atividade policial”.  Os dirigentes de associações dizem, ainda, que “os equipamentos à disposição do efetivo são os mais modernos do país e em permanente atualização”. 

Na análise feita pelas associações da PM, “graças à ação de cada policial militar e a esse conjunto de iniciativas, Goiás reduz de forma gradativa e consistente os índices de criminalidade em todo o Estado, na capital e no interior”.

A nota cita números recentes: na comparação entre setembro deste ano e igual período de 2015, em Goiânia o número de homicídios teve queda de 25,45%. Houve ainda redução nos casos de furtos a transeuntes (-40,37%); furtos em comércio (-33,84%); furtos de veículos (-29,77%); estupros (-28,57%); roubos de veículos (-19,91%); tentativas de homicídios (-11,94%); roubos a transeuntes (-10,45%); e furtos em residências (-8,4%). Latrocínios mantiveram-se estáveis. Únicos crimes que apresentaram oscilação positiva foram roubos ao comércio e em residências.

“O candidato Iris diz que Goiânia apresenta recorde de homicídios: mentira”, afirma a nota. “Os registros na capital e no Estado observam uma redução significativa, sendo que, no mês de julho, houve o menor número de homicídios no Estado dos últimos quatro anos. Lamentavelmente, o candidato também aponta números relativos a roubo de veículos sem qualquer correspondência com a realidade, conforme acima demonstrado”, diz o documento.

Para os subscritores da nota, “com esse comportamento, Iris ataca não o candidato Vanderlan, mas cada policial militar que age em favor da sociedade com muito zelo, determinação e espírito público”. Segundo afirmam, “não vamos permitir essa violência e afronta, baseadas em mentiras, com o único objetivo de alcançar o poder”.

Ao finalizar, os dirigentes de associações afirmam que “é necessário que os agentes públicos mudem a forma de fazer política, de tal forma que a verdade e as propostas sejam o foco de uma campanha, e não as mentiras e os ataques, práticas de políticos do passado que se preocupam apenas com o poder, e nunca com a sociedade”.

A nota de repúdio foi assinada pelo comandante-geral da Polícia Militar de Goiás, Coronel Divino Alves, comandante de Policiamento da Capital, Tenente-coronel Ricardo Rocha Batista, presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, Sargento Gilberto Cândido de Lima, presidente da Associação de Subtenentes e Sargentos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, Subtenente Luís Cláudio Coelho de Jesus, e o presidente da Associação dos Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, Tenente-Coronel Ubiratan Reges de Jesus Júnior.

Leia a nota de repúdio na íntegra:

NOTA DE REPÚDIO

Nós, subscritores da presente nota, lamentamos, profundamente, o baixíssimo nível da campanha eleitoral em Goiânia, que entra para a história como a mais suja e mentirosa de todos os tempos, resultado de uma prática política arcaica e atrasada que nada contribui para a democracia brasileira.

De maneira incisiva, no que diz respeito à segurança pública, REPUDIAMOS a propaganda eleitoral do candidato Iris Rezende que, deliberadamente, distorce fatos, mente e atenta contra a paz social.

No debate, Iris afirmou que Goiânia seria a 29ª cidade mais violenta do mundo: mentira. Não há um estudo sério, feito por instituições nacionais, que aponte tal realidade. Ao contrário: o Mapa da Violência e o Anuário da Segurança demonstram que nenhum dos 246 municípios goianos estão entre os 50 mais violentos do país.

O candidato Iris não fala que, em sua época, o policial recebia menos que um salário mínimo (o pior vencimento do país). A diferença era paga a título de complementação salarial. Naquela época, o salário mínimo correspondia a menos de cem dólares. Os atrasos nos pagamentos eram constantes. Não havia qualquer política de valorização das polícias; o efetivo utilizava armamento de segunda mão, os revólveres carioquinhas; a frota era composta por veículos sucateados e permanentemente sem combustível.

Por outro lado, a Polícia Militar de Goiás tem feito todos os esforços para promover a segurança pública. Reconhecemos que os investimentos em inteligência, investigação e inovação tecnológica são os maiores da história. Goiás é o primeiro estado brasileiro a editar uma legislação protetiva da atividade policial. Os equipamentos à disposição do efetivo são os mais modernos do país e em permanente atualização.

Graças à ação de cada policial militar e a esse conjunto de iniciativas, Goiás reduz de forma gradativa e consistente os índices de criminalidade em todo o Estado, na capital e no interior.

Na comparação entre setembro deste ano e igual período de 2015, em Goiânia o número de homicídios teve queda de 25,45%. Houve ainda redução nos casos de furtos a transeuntes (-40,37%); furtos em comércio (-33,84%); furtos de veículos (-29,77%); estupros (-28,57%); roubos de veículos (-19,91%); tentativas de homicídios (-11,94%); roubos a transeuntes (-10,45%); e furtos em residências (-8,4%). Latrocínios mantiveram-se estáveis. Únicos crimes que apresentaram oscilação positiva foram roubos ao comércio e em residências.

O candidato Iris diz que Goiânia apresenta recorde de homicídios: mentira. Os registros na capital e no Estado observam uma redução significativa, sendo que, no mês de julho, houve o menor número de homicídios no Estado dos últimos quatro anos. Lamentavelmente, o candidato também aponta números relativos a roubo de veículos sem qualquer correspondência com a realidade, conforme acima demonstrado.

Com esse comportamento, Iris ataca não o candidato Vanderlan, mas cada policial militar que age em favor da sociedade com muito zelo, determinação e espírito público. Nós, subscritores da nota, não vamos permitir essa violência e afronta, baseadas em mentiras, com o único objetivo de alcançar o poder.

É necessário que os agentes públicos mudem a forma de fazer política, de tal forma que a verdade e as propostas sejam o foco de uma campanha, e não as mentiras e os ataques, práticas de políticos do passado que se preocupam apenas com o poder, e nunca com a sociedade.


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