O futebol pode ser um esporte especialmente difícil de acompanhar, já que a justiça nem sempre pisa nos gramados e uma bola na trave pode alterar um ou vários anos. O Atlético em 2022 teve um ano especialmente ingrato.
O time disputou a Copa do Brasil e a Copa Sul-Americana medindo forças com gigantes, sendo claramente o azarão contra Corinthians e São Paulo, respectivamente. Para as casas de apostas esportivas, o time não era favorito nem no jogo de Goiânia. Mas quem aproveitou o Código bônus bet365 para dar seus palpites no Dragão se deu muito bem.
Depois de superar o Nacional com um agregado de 4 a 0, o Atlético venceu o São Paulo por 3 a 1 na ida da semifinal da Sul-Americana. Mas na volta perdeu por 2 a 0 e foi derrotado nos pênaltis no Morumbi.
Mas na Copa do Brasil foi ainda pior. Nas quartas de final fez um excelente jogo de ida, vencendo por 2 a 0 o Corinthians. Mas sucumbiu em São Paulo, levando uma goleada de 4 a 1.
É difícil medir o impacto psicológico dessas derrotas, mas o Atlético perdeu força no Brasileirão e acabou rebaixado pela terceira vez em sua história.
O ano de 2023 será de recolher os pedaços e continuar construindo uma estrutura sólida. O presidente Adson Batista segue e não tem medo de falar a verdade, cobrando o time de forma dura já neste início de temporada após algumas partidas ruins. Em suas entrevistas em anos anteriores, também mostrou como tem visão do futebol brasileiro, falando que Cruzeiro, Vasco e Botafogo não eram mais destinos bons para jogadores e que só sobreviveriam se virassem SAFs. Todos eles viraram.
A pressão de um descenso sobre as contas de um clube é sem dúvidas o maior problema quando acontece um rebaixamento. As cotas de direitos televisivos caem de forma exponencial, assim como valores de patrocínio.
É comum que exista uma debandada de jogadores, que querem continuar disputando os grandes jogos e ter salários de Série A. Gabriel Baralhas foi uma das saídas, indo para o Internacional.
Mas o Atlético não deve desviar de sua rota, continuando pagando os salários em dia e com balanços organizados e até superavitários. A estrutura física com o Centro de Treinamento do Dragão e o Estádio Antônio Accioly são mais provas que o caminho é o correto.
A Série B é prioridade
Não há dúvidas sobre qual é a prioridade em 2023. Apesar dos outros torneios também serem importantes, especialmente a Copa do Brasil por causa dos altos prêmios dados a cada avanço de fase, a Série B será uma luta de 38 rodadas que precisa ser conquistada.
Pior do que um ano na segunda divisão são dois ou mais anos sem conseguir subir. O Atlético começa a competição como um dos favoritos para subir pela estrutura montada e um time que ainda é bom, apesar de ter perdido nomes.
Outro fator a ser considerado é que dos chamados grandes, todos subiram na temporada passada e os rebaixados estão em igualdade de condições com o Dragão. Avaí, Juventude e Ceará são rivais fortes, mas o Atlético pode superá-los. O Sport sem dúvidas é outro time que precisa brigar pelo acesso para acalmar sua torcida, que não quer mais saber de segunda divisão.
Com uma Série A cada vez mais igual entre os times que não tem receitas que chegam no bilhão, será normal que clubes organizados e grandes caiam, algo que por exemplo aconteceu com o Grêmio em 2021. O que vai diferenciar um time do outro é sua capacidade de reagir e voltar à elite. O Dragão está pronto para 2023.
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