A taxa de desemprego no Brasil, pela primeira vez desde 2016, caiu para 9,8% no primeiro trimestre encerrado no mês de maio deste ano. Mas a falta de trabalho é uma cruel realidade que ainda atinge 10,6 milhões de brasileiros, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Se recolocar novamente no mercado, ou até mesmo ir em busca de um primeiro emprego, se tornou um desafio para os candidatos. Na era da tecnologia e das redes sociais, separar a vida pessoal do profissional se torna uma barreira em meio a quantidade de plataformas oferecidas. Cada vez mais as pessoas querem estar presentes em todas elas.
Atualmente existem diversas ferramentas disponíveis para busca de emprego por meio das redes sociais e sites especializados. Há páginas específicas que divulgam oportunidades, as secretarias de emprego, as secretarias de trabalho e renda, os SINE e CATs municipais postam várias oportunidades para todos que estão procurando uma recolocação profissional.
O Linkedin, uma ferramenta poderosa, se tornou o meio mais acessado tanto por candidatos quanto por empresas. Aliás, especialistas já apontam a plataforma como a maior tendência de mercado e de empregabilidade.
Mas se de um lado há quem conta com o apoio das plataformas na hora de procurar um emprego, por outro, existem pessoas que acham desnecessário criar um perfil na internet por acreditar que isso não influencia na tomada de decisão de ambas as partes, empregado e empregador. Mas afinal, é necessário criar um perfil profissional nas redes para se destacar no mercado?
Se você está em busca de uma nova oportunidade, aprenda a usar as redes sociais a seu favor. O Diário de Goiás conversou com especialistas em Gestão de Pessoas, e sim, ter um perfil profissional na internet hoje, é um bom diferencial e o candidato será bem visto pela empresa. A CEO do Instituto PROA, Alini Dal’Magro, explica que hoje são poucas empresas que possui os famosos painéis físicos com vagas de emprego ou recebem currículos em papel.
”Atualmente, as empresas recebem, basicamente, os perfis profissionais dos interessados via plataformas: LinkedIn, Kenoby, Gupy, Vagas.com, TAQE e outras online e também por meio de indicações internas, onde os próprios colaboradores podem indicar possíveis candidatos”, afirma.
Alini explica que hoje, em meio aos dados alarmantes de desemprego, a melhor forma para o candidato se dar bem, é sempre manter atualizado para o mercado, pois hoje há diversas plataformas e cursos gratuitos disponíveis. ”Além disso se conectar com as empresas e recrutadores, buscar oportunidades ativamente e ampliar a rede de contatos e networking é sempre um bom caminho, afinal, essas pessoas podem te indicar para a tão sonhada oportunidade”, destaca.
A gerente administrativa e financeira da Câmara de Dirigentes Logistas de Goiânia (CDL), Hélia Gonçalves, conta que hoje aumentou bastante o número de pessoas que estão usando as redes sociais. E segundo ela, naturalmente, gerentes de RH e empregadores também estão dentro das plataformas.
”As empresas viram uma oportunidade de promover recrutamento pelas redes sociais como forma de facilitar a vida do recrutador e ter uma maior assertividade também nesse recrutamento”, afirma Helia Gonçalves.
Segundo Helia, as redes sociais se tornou uma maneira mais rápida e fácil para alcançar os objetivos. A gerente administrativa explica também que, além dos candidatos, é importante as empresas estarem bem posicionadas nas plataformas, criarem perfis atrativos para atraírem possíveis candidatos. ”É também importante que as empresas enxerguem uma oportunidade de se mostrar no mercado”, destaca.
As especialistas afirmam ainda que sim, as redes de um possível candidato são observadas antes de uma contratação. Portanto, se você está em busca de uma oportunidade, estar fora das redes sociais é inviável para se dar bem. Alini completa ainda que, além das plataformas atualizadas, é importante o candidato ter seu currículo atualizado em PDF, sem erros de escrita e com todas as suas experiências profissionais.
”Assim você chega bem preparado para a entrevista de emprego, já que o mercado de trabalho está só esperando pessoas que estejam com muita vontade de conseguir o seu primeiro emprego, com brilho no olho e dedicação”, finaliza Alini.
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