31 de agosto de 2024
Aliança inusitada

‘Vou acompanhar aquilo que o partido decidir’, diz pré-candidato a governador pelo PT sobre aliança com Marconi

Wolmir Amado destaca que sua pré-candidatura segue firme e consolidade
Wolmir Amado enquanto reitor da PUC ao lado do então governador Marconi Perillo (Foto: Reprodução)
Wolmir Amado enquanto reitor da PUC ao lado do então governador Marconi Perillo (Foto: Reprodução)

Pré-candidato ao Governo de Goiás pelo PT, o ex-reitor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), Wolmir Amado reforça que sua pré-candidatura está se pavimentando e bem posta há mais de seis meses, mas que se a executiva nacional da legenda entender que é possível seguir outros rumos irá respeitar a decisão do partido. 

“Aquilo que o partido decidir para o bem de Goiás e do Brasil eu venho para somar. Se o partido decidir por essa eventual hipótese, claro que eu vou acolher a decisão partidária. Eu prefiro colocar-me no coletivo. Aquilo que for uma decisão conjunta. Claro que se você fala em diálogo e uma construção gradual, o que for melhor para o partido é claro que eu vou acompanhar”, pontuou em entrevista ao Diário de Goiás.

Amado respondia a uma pergunta sobre uma possível aliança com o ex-governador Marconi Perillo (PSDB) junto ao PT. A possibilidade da inusitada parceria com um adversário histórico já havia sido colocada à mesa meses atrás e ganhou força com a retirada da pré-candidatura do ex-governador José Eliton, do PSB. “Todos sabemos que o Marconi teve um encontro com o presidente Lula e depois outros encontros com dirigentes partidários do PT em âmbito nacional. Fez suas tratativas e diálogos, entretanto, depois teve a convenção do próprio PSDB que lançou o João Doria”, relembrou.

A pré-candidatura do PSDB à presidência da República afastou qualquer possibilidade de aliança local com o PT. Agora, com a desistência do ex-governador de São Paulo, as especulações voltam a ganhar força. “Isso abre um leque. Como houve tratativas no ano passado, isso possa ser eventualmente retomado, de algum modo, ele seguramente se sente liberado para fazer novas opções aqui dentro do estado. Com certeza, o PT está fazendo essas tratativas nacionalmente, assim como faz com outros partidos, seguramente está fazendo com o PSDB, não haveria porque não conversar com Goiás, também”, pontuou.

No entanto, Wolmir destaca que segue no aguardo das articulações e destaca a porta aberta aos tucanos. “Nós estamos no aguardo sobre isso e ver que passos podem ser dados. Por enquanto não tenho nenhuma tratativa imediata só aquela do ano passado. Depois, em razão da conjuntura política foi suspensas as tratativas. Sempre com uma porta aberta. É aquilo que reiteramos: o que vier em apoio para a eleição do Lula no Brasil e no que pudermos convergir aqui no estado, isso será importante para todos nós e estaremos juntos”, postula.

Uma coisa é certa: sua pré-candidatura segue vigente e não está sendo colocada de lado. “Veja bem: eu tenho a pré-candidatura. Ela está colocada já há algum tempo. Apresentei meu nome seis meses atrás, teve um tempo de discernimento da parte do partido, teve a decisão da parte da executiva estadual e depois da nacional. Eu venho caminhando com serenidade quanto a isto e trabalhando com constância e serenidade. Mesmo com a ideia da frente nunca dissemos que o nome estava retirado ou coisa assim”, conclui.


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