O deputado federal Major Vitor Hugo ainda não definiu o nome da pessoa que irá acompanhá-lo na vice-governadoria mas já bateu o martelo com relação ao perfil da pré-candidatura: será uma mulher, evangélica e que já esteja filiada a um partido de centro-direita, alinhado com o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). O parlamentar destaca que está em fase de diálogo com várias lideranças. “Como o presidente diz: uma decisão dessas se toma depois de tomar muita tubaína juntos”.

Vitor Hugo expôs o perfil desejado nesta segunda-feira (13/06) em um almoço que o deputado federal e o pré-candidato a senador Wilder Morais, organizaram para jornalistas da Região Metropolitana de Goiânia. Vitor Hugo destacou que o nome da esposa do senador Vanderlan Cardoso, Izaura Cardoso teria o perfil desejado e seria a pré-candidata “ideal”, mas os problemas nascem do próprio partido. 

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É que Izaura também é filiada ao PL, de modo que é preciso avaliar se uma chapa totalmente pura não apresentaria algum entrave. Apesar de dizer que faz política pensando no “eleitor”, a configuração de um voo solitário peelista é algo que deverá ser avaliado, inclusive com o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).

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Uma alternativa seria buscar em Anápolis, na primeira-dama da cidade, Vivian Naves, que hoje está filiada ao PP, mas há no próprio presidente estadual do partido, Alexandre Baldy outro entrave: o ex-deputado federal sustenta sua pré-candidatura ao Senado Federal e tenta viabilizá-la na chapa do governador Ronaldo Caiado (União Brasil). Naves, a princípio, vai buscar uma vaga na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego). Seja como for, ela também teria o perfil, avalia Vitor Hugo.

Construção da candidatura de Vitor Hugo

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A propósito, Vitor Hugo destacou a importância que o próprio Vanderlan Cardoso teve para a construção de sua candidatura. “Foi ele que fez a ligação para que o Wilder pudesse estar caminhando conosco”. Em entrevista ao Diário de Goiás, o senador chegou a comentar o processo que culminou no apoio de Bolsonaro à chapa peelista.

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Vitor Hugo também foi questionado se num eventual segundo turno entre Gustavo Mendanha (Patriota) ou Marconi Perillo (PSDB) e o atual governador, Ronaldo Caiado poderia compor em uma frente de oposição à atual administração. O parlamentar deixou em aberto a possibilidade mas foi taxativo: “A esquerda eu não apoio”.

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