Mesmo com todas as assinaturas necessárias para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) com o objetivo de investigar supostas irregularidades no Ministério da Educação (MEC), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), decidiu iniciar os trabalhos somente após as eleições.
O senador Jorge Kajuru (Podemos), tido como um dos principais articuladores da CPI do MEC, reagiu com indignação. “Uma piada. Vai virar a maior pizza da história”, disse, em entrevista ao Diário de Goiás.
“Concordar com esse adiamento da CPI para depois das eleições é confessar que ela seria politiqueira. Tinha que acontecer agora. Cada um põe a cara e quem for politiqueiro vai manchar sua história”, afirmou.
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O parlamentar, cotado para ser relator, já havia dito que seu trabalho seria conduzido “de forma independente, responsável e sem revanchismo”.
“Se a CPI começar só depois das eleições, haverá pouco mais de um mês para trabalhar. Não daria tempo de investigar tudo e, até lá, o governo vai blindar tudo”, completou.
Kajuru declarou, ainda, que existe a possibilidade de entrar com um mandado no Supremo Tribunal Federal (STF), assim como ocorreu no caso da CPI da Pandemia. “Já falei com o senador Randolfe [Rodrigues, Rede-AP] e ele concordou. Se o STF mandar instaurar, o presidente [Rodrigo Pacheco] não pode fazer nada.”
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