O acordo foi assinado ao final da tarde desta quarta, 1, há poucas horas do anunciado início da paralisação decidida pela assembleia geral dos trabalhadores do transporte coletivo.
O documento assinado pelo Sindicato das Empresas do Transporte Coletivo (SETRANSP), Sindtransporte, mediado pela Companhia Metropolitana do Transporte Coletivo (CMTC), será submetido a uma nova assembleia geral.
O acordo das cláusulas econômicas é de um reajuste no salário e na gratificação no índice de 9%. O ticket alimentação vai a R$ 366,00 com reajuste de 22%. O anuênio permanece em 3%. Assim, o piso salarial do motorista do transporte coletivo será alterado para R$ 1.445,14.
As condições assinadas entre empregados e empregadores será submetida, ainda, à avaliação da assembleia geral dos trabalhadores do transporte coletivo. No entanto, a convocação está impossibilitada pelo feriado e pela proximidade das primeiras horas de quinta, 2, data anunciada para o início da greve da categoria.
Os diretores do Sindtransporte estarão nas garagens nesta noite de quarta e madrugada de quinta para ouvir a opinião dos empregados. Portanto, a diretoria não afirma que a greve está suspensa, mas que somente a assembleia geral poderá decidir pelo fim, conforme o acordo.
Assim, nas próximas horas, pode acontecer o transtorno no transporte coletivo, até que haja uma conclusão.
DIA DE REUNIÕES
Desde a primeira reunião, na manhã do dia primeiro, a CMTC apresentou a proposta de reajuste de 9,22% no piso salarial do motorista do transporte coletivo.
No começo da tarde, era aguarda uma reunião do Sindicato das Empresas do Transporte Coletivo (SETRANSP), que antecedeu a reunião definitiva, com as três partes, ao final da tarde do mesmo dia.
O acordo com assinado entre empregados e empregadores, mediado pela CMTC, e, agora, será encaminhado para a Procuradoria do Trabalho, para uma formalização junto à Justiça do Trabalho.
(Foto: Marcos Villas Boas / Setransp)
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