O Sindicato dos Servidores e Serventuários da Justiça do Estado de Goiás (Sindjustiça) realizará nesta semana uma assembleia geral, em Goiânia, para que seja analisado o movimento grevista da categoria em prol de reajuste. A previsão é de que a assembleia seja realizada no próximo sábado (21).
Ao Diário de Goiás, o presidente do Sindicato, Fábio Queiroz, informou que na última quarta-feira (11), o governador Marconi Perillo entregou uma proposta ao presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO), Leobino Valente Chaves, de reajuste de 6% e retroatividade a partir de outubro de 2015. No entanto, a proposta não foi aceita pela categoria.
“Nossa Data-Base tem retroatividade desde janeiro, não de outubro. A categoria não aceitou e agora vamos fazer uma análise da greve. Como a nossa liminar encerra com a derruba ou manutenção do veto, vamos fazer a assembleia para decidir se encerra ou mantem a greve”, explicou Fábio Queiroz.
Questionado se há a possibilidade de reunião com o governador esta semana, antes da realização da assembleia, para poder firmar um acordo entre o governo estadual e o Sindjustiça, o presidente afirmou que o Sindicato está tentando.
“O Sindicato tem tentado o diálogo para ver se ainda chega a um acordo com o governo, mas até agora não tem sido bem-sucedido”, concluiu Fábio.
Os servidores e serventuários da Justiça de Goiás aprovaram a greve no dia 19 de setembro, em assembleia realizada no Ginásio Rio Vermelho, em Goiânia. No dia 24 de setembro, a categoria deu início à paralisação. Ou seja, o movimento grevista já dura quase dois meses. Entre as reinvindicações da categoria está o pagamento do reajuste de 7% do salário e retroativo da Data-Base referente a janeiro.
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