08 de agosto de 2024
Novo Código Tributário • atualizado em 31/08/2022 às 16:01

Ampliação de benefícios para empresas está previsto no novo código tributário, afirma secretário de finanças

Gestão estuda possibilidade de benefícios para empresas de polos de desenvolvimento, criação de programa de parcelamento de ISS e congelamento de IPTU em 2023 e 2024
O secretário de finanças de Goiânia, Vinícius Alves, falou sobre planos da prefeitura. Foto: Secom
O secretário de finanças de Goiânia, Vinícius Alves, falou sobre planos da prefeitura. Foto: Secom

O secretário municipal de finanças de Goiânia, Vinícius Henrique Pires Alves, afirmou em audiência pública, destinada a discutir projetos de adequação do Código Tributário da capital, que a gestão estuda ampliação de benefícios para empresas instaladas nos polos de desenvolvimento.

De acordo com Vinícius, a prefeitura estuda a possibilidade de desenvolver programas que possibilitam às empresas o pagamento de impostos de forma parcelada. “Está em estudo a instituição de um programa de Diferimento do ISSQN, que consiste na possibilidade do beneficiário registrar contabilmente a sua obrigação, mas pagar os impostos de forma parcelada em momentos subsequentes, formato bem próximo aos programas Produzir e Fomentar, já instituídos pelo Governo de Goiás. Com isso, os polos de desenvolvimento econômicos se tornarão ainda mais atrativos”, afirmou o secretário.

A primeira versão do projeto, destinada a apreciação dos vereadores, já traz pacote de benefícios que incluem isenção de 60% do IPTU até o 10º ano, de 40% do décimo ao vigésimo ano, e de 30% do vigésimo ano em diante, para as empresas que se instalarem em um polo. A legislação vigente já concede isenção de 30% do IPTU nos primeiros três anos de funcionamento.

As propostas para o novo Código Tributário incluem ainda, o congelamento do IPTU em 2023 e 2024, com reajuste a partir de 2025, isenção para famílias em situação de vulnerabilidade, ampliação do teto do IPTU Social, ISS para empresas de call center, a eliminação de faixa “especial” da tabela que define o valor do metro quadrado, redução de 17,5% no valor venal das edificações de imóveis classificados como casas e redução da alíquota de ISS no aeródromo e nos polos de tecnologia para 2%.

O secretário de finanças disse que, embora o projeto que modifica o Código já esteja redigido, a participação da sociedade antes de remetê-lo ao Legislativo é imprescindível. “É fundamental a participação de toda a sociedade nesta discussão sobre os critérios que serão utilizados para embasar a cobrança de tributos, sobretudo a do IPTU”, afirma.


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