O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) da Prefeitura de Goiânia comemora 21 anos de atuação na cidade, com a marca de mais de 700 mil atendimentos realizados na capital e em outros 25 municípios goianos. O serviço, que passou por uma crise no ano passado, também celebra este ano o aumento de 25% da capacidade de atendimento em comparação com 2024.
Após a crise por falta de unidades disponíveis e sucateamento das ambulâncias, além de outros problemas de atendimento registrados em 2024, este ano, o Samu contou com a renovação da frota e aluguel de novas unidades, e ainda recebeu veículos novos do Ministério da Saúde (MS). A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) locou 16 ambulâncias, viabilizou junto ao MS a aquisição de ambulância própria e articulou a implementação de protocolos que reduzem a retenção dos veículos nas unidades de saúde, o que trouxe maior dinamismo e agilidade ao serviço.
A partir das melhorias, o resultado foi o aumento da capacidade de atendimento. De janeiro a junho deste ano foram 25.012 atuações do Samu. No mesmo período do ano passado foram 19.929 atendimentos realizados.
Reestruturação necessária
A coordenadora do Samu Goiânia, Jacqueline Leão, lembrou da força-tarefa realizada em prol da reestruturação do serviço. “Recebemos o Samu com um grande déficit de recursos humanos, o que sobrecarregou muito os profissionais do serviço, além da falta de insumos e materiais básicos para a assistência e de uma frota sucateada”, afirmou.
De acordo com o secretario de Saúde, Luiz Pellizzer, as melhorias que resultaram na gestão da crise incluíram também o reforço de profissionais. “Nós contratamos servidores credenciados, promovemos melhorias nas condições de trabalho para atrair servidores efetivos e conseguimos recompor as equipes assistenciais. Hoje o Samu conta com 521 profissionais no total”, detalhou o titular da SMS.
Segundo a coordenadora do Samu, atualmente o sistema possui unidades de atendimento espalhadas em pontos estratégicos da capital para atender aos chamados com maior agilidade. “O Samu Goiânia tem ambulâncias distribuídas estrategicamente em 11 pontos da cidade, para reduzir o tempo de resposta entre os chamados da população e o encaminhamento aos serviços hospitalares de referência”, conta Jacqueline Leão.
Conforme a SMS, o serviço deve ser acionado em casos de queimaduras graves, trabalho de parto de alto risco, suspeitas de infarto ou acidente vascular cerebral (AVC), crises convulsivas, afogamentos, choques, acidentes de trânsito com vítimas, entre outros.
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