A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia recebeu, na última quarta-feira (26), uma nova ambulância destinada ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). O veículo foi enviado pelo Ministério da Saúde. A ambulância aguarda pelo emplacamento e seguro antes de ser enviada para atendimento de ocorrências.
Atualmente, Goiânia conta com 17 ambulâncias alugadas compondo a frota do SAMU. As viaturas próprias do município foram deixadas em estado de sucateamento e deixaram de operar, resultando na crise do SAMU, registrada em 2024, na gestão de Rogério Cruz.
De acordo com o secretário municipal de Saúde, Luiz Pellizzer, a Prefeitura de Goiânia ainda deve solicitar mais unidades, como parte do plano de renovação da frota própria do SAMU no município.“Nós ainda pretendemos pleitear, junto ao Ministério da Saúde, mais cinco ambulâncias”, disse Pellizzer.
Em outubro do ano passado, a SMS recebeu dez novas ambulâncias para reforçarem o atendimento na capital. À época, a aquisição das ambulâncias foi feita conforme as diretrizes do Tribunal de Contas do Município (TCM). A contratação inicial previa 22 ambulâncias alugadas, no entanto, atualmente, Goiânia conta com reforço de 17 unidades de atendimento móvel.
O titular da SMS confirmou que o contrato de locação será mantido. “Nós vamos, a princípio, renovar o contrato de locação, ao mesmo tempo em que buscamos as novas viaturas, para assegurar um atendimento célere e eficiente à população. Apenas em 2025, o SAMU realizou 7.342 atendimentos”, pontuou Luiz Pellizzer.
Reestruturação do SAMU
Após a crise enfrentada em 2024, a SMS iniciou um processo de reestruturação do SAMU, com medidas que envolveram a melhoria das condições de trabalho e do dimensionamento adequado de pessoal. “Hoje, nós temos os insumos, materiais e equipamentos necessários para os atendimentos, além do dimensionamento correto de profissionais em todas as equipes de assistência”, destacou a coordenadora-geral do serviço, Doraine Barcelos.
De acordo com Doraine, havia um grande déficit de profissionais, o que sobrecarregava o serviço. “Nós credenciamos novos profissionais, oferecemos condições de trabalho melhores por meio da aquisição de todos os itens necessários para o bom desempenho do serviço e buscamos o retorno de servidores que estavam em outras áreas. O SAMU conta, atualmente, com 89 técnicos em enfermagem”, afirmou a coordenadora.
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