A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Goiás (Abrasel-GO) farão nos próximos dias um festival gastronômico para estimular a adesão dos consumidores ao delivery durante o efeito das medidas restritivas que proíbem a abertura de estabelecimentos deste segmento.
Segundo o presidente da entidade, Fernando Jorge, a ideia é oferecer pratos diversos e acessíveis para estimular o cliente. A iniciativa foi batizada de delivery gourmet.
“Cada bar e restaurante fará um prato bem acessível e vamos lançar um festival. Iremos levar o festival à casa do consumidor. Isso vai acontecer nos próximos dias. Os consumidores poderão degustar de vários pratos, de várias casas”, explicou em entrevista à Rádio Bandeirantes Goiânia.
Preocupação
O atual decreto do governo estadual, suspendendo o funcionamento de bares e restaurantes no estado, tem vigência até domingo (19). O governador Ronaldo Caiado admitiu flexibilizá-lo, possibilitando a abertura de alguns estabelecimentos. No entanto, não está certo se o segmento filiado à Abrasel-GO será beneficiado.
Segundo Fernando Jorge, mais que a proibição das atividades, a incerteza sobre o retorno é o que mais preocupa os empresários do setor.
“Conversando com alguns secretários, nos preocupa pois não está definido ainda. Temos que definir essa situação. Quando vamos voltar? Isso é essencial para o empresário se programar, comprar sua mercadoria, comunicar sua equipe. Trabalhamos com mercadorias perecíveis. A volta tem que ser com muita cautela, mas o retorno tem que acontecer. Não podemos ficar com isso de todo mês ser o mês de pico. Aí o empresário vai estar falido. Temos que ter esse prazo para o retorno”, reclama.
Conforme a Abrasel-GO, a grande maioria dos estabelecimentos tem feito delivery apenas nos dias de sexta, sábado e domingo. “A demanda é ruim durante a semana”, explica Fernando Jorge. De acordo com o presidente, os empresários estão “só com o nariz fora d’água, quase se afogando”. Por isso, a entidade prepara várias campanhas “para manter os bares e restaurantes vivos nas memórias dos consumidores”. “Estamos loucos para voltar a atender”, conclui o presidente.
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