A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) conduziu uma operação em Hidrolândia que resultou na apreensão de cerca de 2,5 toneladas de queijos impróprios para consumo em diferentes fases de processamento. A ação, realizada nesta sexta-feira (26), foi em uma fábrica clandestina de queijo ralado na cidade, após receber uma denúncia pela Ouvidoria do Estado.
Os fiscais estaduais agropecuários da Agrodefesa inspecionaram o local e identificaram várias irregularidades na produção dos queijos, que representavam potenciais riscos à saúde pública, especialmente se utilizados como ingredientes em outros alimentos.
De acordo com Janilson Júnior, gerente de Fiscalização Agropecuária da Agência, a fábrica apresentava mau odor, indicando condições inadequadas de higiene e armazenamento, além de os produtos serem manipulados sem os devidos cuidados sanitários, aumentando o risco de contaminação.
“A falta de controle higiênico-sanitário, como observado no local, pode resultar na presença de bactérias patogênicas nos queijos, como Salmonella e Listeria, causando doenças graves em consumidores. O armazenamento inadequado também pode levar ao desenvolvimento de mofo, fungos e contaminação cruzada entre os queijos”, explicou.
O gerente ainda ressalta que os queijos irregulares estavam sendo comercializados em Goiânia e Anápolis. Diante das irregularidades constatadas, todos os produtos apreendidos foram inutilizados e posteriormente destruídos no aterro sanitário de Hidrolândia, e o proprietário da fábrica clandestina recebeu uma multa no valor de R$ 5 mil.
“A atuação rápida e eficaz da Agrodefesa foi crucial para evitar que esses queijos impróprios para consumo e clandestinos chegassem às mesas dos consumidores, protegendo a saúde pública e garantindo a qualidade dos alimentos oferecidos no mercado. Por isso, a Agência reforça a importância da participação da população no combate à produção e comercialização clandestina de alimentos. Denúncias são essenciais para garantir a segurança alimentar de todos e promover um comércio justo com aqueles que seguem as legislações vigentes”, orientou Janilson.
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