12 de agosto de 2024
Cidades • atualizado em 12/02/2020 às 23:46

Quase 50 dias após morte de Cristiano Araújo, laudos ainda não estão prontos

O cantor e a namorada foram arremessados no momento do capotamento. (Foto: Facebook)
O cantor e a namorada foram arremessados no momento do capotamento. (Foto: Facebook)

O acidente que vitimou o cantor Cristiano Araújo e a namorada, Allana Moraes, completa 47 dias nesta segunda-feira (10). Até hoje os laudos periciais, sobre o veículo, pneus, módulo, entre outros, não estão prontos.

Ao Diário de Goiás, o responsável pelo caso, delegado Fabiano Jacomellis, de Morrinhos, disse que o inquérito policial ainda não foi concluído pela falta dos laudos. “Estamos aguardando o inquérito voltar do Fórum para ser finalizado com os laudos periciais. Já colhemos depoimentos, mas precisamos dos inquéritos da empresa montadora do veículo, da concessionária que administra a rodovia”, explicou.

O caso

No dia 24 de junho o cantor Cristiano Araújo, a namorada e duas pessoas se envolveram em um acidente de carro na BR-153, entre Morrinhos e o trevo de Pontalina, em Goiás. O cantor e a namorada foram arremessados no momento do capotamento. O motorista e o outro passageiro sofreram ferimentos leves.

A partir daí, a Polícia Civil iniciou uma investigação para apurar as causas do acidente. Seis dias após o acidente, o delegado Fabiano explicou à imprensa que o motorista do veículo, Ronaldo Miranda, teria pedido rodas à Tiago Ferreira dos Santos, amigo do cantor, as rodas.

“Ronaldo [Miranda, o motorista] viu as rodas e pediu. Foi feito um reparo nas rodas, quando Tiago estava em Porto Alegre. Lá ele viu que a roda tinha amassado e foi feito reparo. Quando as rodas iam para o carro de Cristiano Araújo foi feito um novo reparo”, afirmou na época.

No dia 10 de julho foi informado também que os dados do computador de bordo da Range Rover Sport, que o cantor estava no momento do acidente, já tinham sido encaminhados para a Inglaterra, para análise e elaboração de laudo.

Os dados foram retirados do veículo no dia 29 de junho e enviados para São Paulo e de lá para a sede da montadora na Europa para decodificação dos registros. A análise poderá revelar a velocidade exata no momento do acidente, o funcionamento dos air bags e dos freios.

Na época, o motorista admitiu estar acima da velocidade permitida da via, que é 100 quilômetros por hora, no momento em que o veículo saiu da pista, mas não soube precisar a velocidade exata.

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