Após sofrer com respingos da Operação Monte Carlo, que revelou conversas entre o pré-candidato tucano, Leonardo Vilela, e o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, o PSDB se desdobra para justificar envolvimentos e manter o nome do deputado. Nas últimas semanas o presidente estadual do PSDB, Paulo de Jesus, comprou a tarefa de reafirmar a pré-candidatura tucana.
“Em nenhum momento retiramos a pré-candidatura de Leonardo Vilela, quem deixou de evidenciar nosso trabalho foi a própria imprensa, que agora só repercute o caso Cachoeira”, declarou Paulo de Jesus. O objetivo do partido é resgatar o nome do deputado na tentativa de viabilizar a candidatura que parece incerta neste momento.
Segundo o presidente estadual, desde o princípio a estratégia do PSDB esteve clara, e foi a de conquistar o maior número de prefeituras possíveis, inclusive na Capital. A escolha de um nome dentro do partido passou por infindas discussões que acabaram levando ao nome do ex-secretário do meio ambiente.
Também passaram por este processo seletivo os deputados Fábio Sousa e João Campos, que hoje assistem eufóricos as conclusões partidárias. Atualmente, diferente de meses atrás, nenhum destes manifestam grande empolgação com a vaga de pré-candidato no partido.
Questionados sobre a possibilidade de voltarem à disputa, os deputados jogaram a responsabilidade ao partido e preferiram não comentar o caso. Estar em evidência e pertencer à administração estadual, pode ser arriscado.
A regra que prevalece entre os tucanos é quanto menos, melhor. A meta é aparecer em o menor número de gravações, falar o mínimo possível do Caso Cachoeira e evidenciar a menor relação com os investigados por contravenção. Sobre a postulação de Francisco Júnior (PSD), também não há comentários, o partido insiste em manter o nome de Leonardo Vilela.
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