Um homem italiano de 36 anos é o primeiro no mundo a ter confirmado o diagnóstico simultâneo de covid-19, monkeypox e HIV. O jornal britânico The Independent divulgou que o homem começou a registar vários sintomas, como fadiga, febre e dores de garganta, nove dias depois de uma viagem a Espanha, onde afirmou ter feito sexo sem preservativo.
Como informa o veículo, o paciente primeiro testou positivo à covid-19, já no dia seguinte, começou com várias marcas vermelhas em diferentes partes do corpo, que pioraram posteriormente. Em seguida foi testado à varíola dos macacos num hospital em Palermo, Itália, e para possíveis infecções sexualmente transmissíveis. Nos resultados, foi diagnosticado a monkeypox e HIV. Segundo o homem, ele tinha feito um teste ao HIV há um ano e estava negativo para o vírus.
O paciente ficou internado cerca de um mês no hospital, quando recebeu alta para cumprir isolamento em casa. Enquanto isso, para a ciência, o caso mostra que os sintomas da varíola dos macacos e da covid-19, assim como o vírus, podem se sobrepor, como informaram investigadores da Universidade de Catania, em Itália.
Vale lembrar que, até o início da semana, os casos globais de Monkeypox são mais de 14 mil no mundo. São mais de mais de 70 países com casos da doença, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Apesar disso, profissionais reforçam que a probabilidade de contágio em em lugares públicos é baixa, mas que se deve tentar ao máximo a redução de parceiros sexuais, já que um dos meios mais comuns de contágio são por fluídos corporais (saliva, sangue, e contato com as feriadas causadas pela doença).
Além disso, uma pessoa que esteja doente deixa de estar infecciosa apenas após a cura completa e a queda de crostas das lesões dermatológicas, período que pode durar quatro semanas ou mais. Os sintomas mais comuns da doença são febre, dor de cabeça intensa, dores musculares, dor nas costas, cansaço, aumento dos gânglios linfáticos com o aparecimento progressivo de erupções que atingem a pele e as mucosas.