A Prefeitura de Goiânia enviou, na manhã desta quinta-feira (9), equipe de salvamento para auxílio da operação realizada nas regiões afetadas pelas chuvas. Ao todo, seguem ao estado: 25 servidores das áreas da Saúde, Defesa Civil, Guarda Civil Metropolitana (GCM) e Meio Ambiente, além de três caminhões com cerca de 40 toneladas de alimentos, kits de higiene e limpeza, que foram arrecadados pela gestão municipal.
Ao acompanhar a saída da comitiva, o prefeito Rogério comentou que o grupo enviado pela Prefeitura de Goiânia é de voluntários que aceitaram ao convite e saem da capital em direção a Canoas, no Rio Grande do Sul. “Além do apoio para salvamento, eles estão levando parte das arrecadações que conseguimos em dois três dias de campanha”, citou Rogério, ao acrescentar que além de agentes da GCM, fazem parte da equipe médicos, composta por clínico-geral e pediatra, médico veterinário e enfermeira.
“É gratificante termos pessoas voluntárias para colaborar com o nosso desejo, que é de ajudar quem tanto precisa nesse momento. Nosso desejo é poder, como capital de Goiás, dar o apoio àquelas pessoas que estão precisando do nosso apoio nesse momento, porque estão muito vulneráveis”, pontuou o prefeito. “Vamos continuar recebendo arrecadações, temos intenção de continuar enviando apoio para o Rio Grande do Sul, com certeza isso vai acontecer, novamente, muito em breve”, salientou.
Rogério Cruz enalteceu o poio dos servidores da Prefeitura de Goiânia nessa importante missão. “O meu agradecimento é muito especial a vocês, que aceitaram o nosso convite dessa missão que preparamos em três dias. Sei que vocês vão se dedicar e dar o melhor de cada um nesse momento em que a palavra-chave é humanidade. Muito obrigado”, agradeceu ao grupo que deve ficar no Rio Grande do Sul de 10 a 15 dias para ajudar os atingidos pelas enchentes no estado gaúcho.
A missão goianiense é liderada pelo coordenador municipal de Proteção e Defesa Civil da GCM, Robleto Mendonça de Farias, que disse se sentir muito honrado em representar o povo goianiense nessa missão de tamanha importância.
“Devido à complexidade da situação e a carga de responsabilidade, nós tentaremos representar a população de Goiânia da melhor forma possível. Estamos em contato com a coordenadoria municipal lá da cidade de Canoas, que está nos orientando, até a gente chegar lá. Vamos nos apresentar em um ponto de apoio que já existe no município, e nos colocar à disposição para o que for necessário”, explicou.
O médico Luiz Caetano, que atua em Centros de Atenção Psicossocial (Caps) da Prefeitura de Goiânia, disse que esse é um desafio muito grande. “Principalmente porque a gente sabe que tem pessoas que saem feridas durante esse resgate e que precisam de total apoio. No meu caso, além de assistência tanto clínica, vou poder prestar assistência psíquica, que é também a minha área de atuação, podendo contribuir da melhor maneira possível a essas vítimas”, falou.
A enfermeira Kátia Neves, que atua no Centro de Saúde do Setor Perim, disse não imaginar os desafios que estão por vir. “É desafiador, dá um pouco de medo, mas diante da grandiosidade dessa missão pretendo fazer a minha função de enfermeira e desempenhar o papel que eu faço aqui, fazer lá da melhor forma, que é poder servir ao próximo”, disse, ao acrescentar não ter dúvida de que “poderemos contribuir com a assistência das pessoas que estão desamparadas nesse momento”, declarou.
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