Não se questiona o resultado da pesquisa Serpes divulgado nesta quinta-feira (18) em Catalão, mas ela sinaliza que as oposições têm que se unir na cidade. A afirmação é do ex-prefeito de Catalão, Jardel Sebba.
Ele é pai do deputado estadual Gustavo Sebba (PSDB), o segundo nome mais escolhido pelo eleitor na pesquisa estimulada para a Prefeitura de Catalão.
Jardel destacou que conversou na semana passada com o agropecuarista Elder Galdino (MDB) para a composição de uma aliança. “Não se questiona pesquisas. Mas ela sinaliza que as oposições têm que se unir na cidade”, observou.
Preferido é nome da situação
Galdino aparece em terceiro lugar na pesquisa que foi contratada e divulgada pelo Blog do Badiinho.
Gustavo tem 21,4%, Galdino, 13,7% e, na frente dos dois, no primeiro lugar, o ex-prefeito e atual secretário de Saúde da cidade, Velomar Rios (MDB).
“Sem estarmos juntos nossa chance de ganhar é muito pequena. Estando juntos, temos força grande para ganhar a eleição”, afirma Jardel.
Ele pretende liderar a campanha de Gustavo assim que o deputado definir por uma candidatura. Também espera articular o apoio do vice-governador, Daniel Vilela, presidente estadual do MDB, para a chapa que sair dessas negociações.
“União já está combinada”, mas o candidato não
“O resultado da conversa com o Galdino é de que a união já está combinada”, afirma ele. Porém, sobre a escolha do nome que vai liderar a chapa, destaca Jardel Sebba, “vamos esperar mais um pouquinho, lá para março, abril”.
Jardel Sebba considera que Galdino se retraiu após a última eleição, quando tinha sido bem votado. “Ele se isolou. Não participou das polêmicas da cidade, igual ao problema da falta de água. Então isso fez com que ele ficasse à margem e aparecer hoje no terceiro lugar na pesquisa. Ele reconheceu essa crítica nas conversas”, conta.
Elogios
Jardel elogiou Velomar e disse que é um candidato forte. Na sequência, brincou que espera que ele não seja o candidato da situação, apoiado pelo prefeito Adib Elias, de quem há anos vive em polo político oposto.
Ele também elogiou Renato Ribeiro (o quarto na pesquisa, com 4,5% dos votos) e que pode sair pelo PL. “É um nome, do bem. Só que não é conhecido. Mas ele deve se juntar a nos”, defende.
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