No Panamá, Paulo Garcia busca referências para projeto de consolidação de Goiânia como cidade sustentável
Líderes políticos, empresários, ambientalistas e técnicos em sustentabilidade discutem e trocam experiências sobre desenvolvimento urbano aliado à preservação ambiental. Encontro promovido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento na capital panamenha vai até o próximo domingo, 17
A cidade do Panamá, localizada estrategicamente entre as Américas do Sul e Central, recebe de ontem, 13, até domingo, 17, líderes políticos, empresariais, ambientalistas e técnicos especializados em sustentabilidade urbana. O encontro mundial, promovido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), visa a troca de experiências sobre desenvolvimento urbano aliado à preservação ambiental e a identificação de projetos eficientes para a redução de impactos ambientais. Na pauta da reunião anual do BID também estão debates sobre as necessidades de desenvolvimento da América Latina e do Caribe, além dos desafios econômicos que estão por vir. Ao todo, lideranças de 48 países participam do evento. Entre essas, o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia.
“Temos compromisso com as gerações futuras de lhes entregar um planeta melhor. Mas, também temos o compromisso com a atual geração, principalmente com os mais carentes, de garantir uma vida digna. Garantir qualidade de vida para todos.” É com esse pensamento que o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia participa da 54ª reunião anual da Assembleia de Governadores do BID – instância máxima de tomada de decisões da instituição, composta principalmente de ministros das finanças e presidentes de bancos centrais. E diz mais: “nós, que estamos à frente das administrações municipais, temos que casar essas duas frentes de trabalho e garantir desenvolvimento com qualidade de vida, respeito ao meio ambiente e ao clima”, continua Paulo Garcia.
Disposto a promover na capital goiana eficientes políticas de desenvolvimento urbano sustentável, o prefeito de Goiânia traçou um audacioso projeto para consolidação desse projeto. Parte desse, inclusive, já em andamento. A Prefeitura de Goiânia, por exemplo, é parceira do BID no Programa Urbano Ambiental Macambira-Anicuns (Puama), que vai garantir obras e serviços em 131 bairros da cidade impactando diretamente mais de 300 mil pessoas. “Nesse encontro vou me inteirar de experiências bem sucedidas em outras cidades e discutir como o BID pode nos ajudar a levar essas soluções para Goiânia,” finaliza Paulo Garcia.
Referenciais
A viagem ao Panamá deve contribuir com a construção do referencial que Paulo Garcia busca. Isso porque a escolha da capital panamenha para a 54ª reunião anual do BID representa bem o desafio de garantir crescimento econômico e de, ao menos tempo, atender reivindicações de moradores por melhor qualidade de vida e por preservação do meio ambiente e dos recursos naturais. Hoje a cidade pode ser descrita como um canteiro de obras. Obras, principalmente para garantir maior mobilidade dos habitantes e turistas. Mas, além de absorção de ideias, Goiânia também compartilhará experiências com representantes de outras cidades do mundo.
O município, que desde maio de 2011 integra seleta lista de locais que compõem a Rede Urbelac: Cidades Sustentáveis, funciona como laboratório para desenvolvimento de iniciativas com foco na integração das áreas de meio ambiente, requalificação urbana, geração de renda e gestão. O objetivo é comunicar experiências de trabalho e servir de referência prática para outras localidades que visam o desenvolvimento urbano sustentável. A Rede Urbelac é mais uma ação conjunta entre Prefeitura de Goiânia e BID.
O Banco Interamericano de Desenvolvimento é a principal fonte multilateral de financiamento e conhecimento para o desenvolvimento na América Latina. Com a missão de combater a pobreza e a desigualdade e de promover o crescimento sustentável, o BID trabalha há décadas apoiando os esforços dos países e cidades da América Latina e do Caribe para reduzir a pobreza e a desigualdade do povo. Nos últimos anos esse objetivo se intensificou, mas de forma sustentável e respeitando o clima.
( com Informaçõe da secom-Goiânia)