Envolvido em uma disputa interna dentro do seu próprio partido que tem colocado sua candidatura ao Palácio da Alvorada em xeque, o coach e empresário Pablo Marçal, do Pros, ameaçou levar sua militância para as ruas caso o Partido dos Trabalhadores não devolvesse seu tempo de rádio e televisão para continuar sua campanha como presidente da República.
A declaração foi feita neste domingo (04/09) em debate promovido pelo canal do Youtube da TV Brasil Central. A produção do programa indagava se Pablo Marçal era uma “ameaça para o PT” e colocou o presidenciável para discutir o assunto com o filósofo e presidente do PT de Hidrolândia, Cleiton Silva.
Apesar de ter lançado a candidatura de Pablo Marçal para a presidência da República, o mandatário da legenda, Eurípedes Júnior que foi reconduzido ao cargo às vésperas do fim das convenções partidárias decidiu que o melhor para o partido seria caminhar com a coligação liderada pelo PT que lançou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a presidência da República.
Com o imbróglio interno dentro de seu próprio partido, em tese, Pablo Marçal não é mais candidato à presidência, já que o Pros caminha com o PT que detém seu tempo. O coach, no entanto, coloca a culpa na legenda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre todo o imbróglio.
“A grande verdade é: se o PT é um partido justo que volte atrás no meu tempo de televisão, que me deixe em paz, se não me deixar em paz, vai ser um probleminha para vocês. Vocês estão mexendo em um cara que não desiste”, disparou.
Marçal não perdoou nem o ex-ministro Sergio Moro (União Brasil) e o ex-governador de São Paulo, João Doria (PSDB) que desistiram da disputa ao Palácio do Planalto. De acordo com o coach, ele “não dá ré”.
“Eu não sou igual o Sérgio Moro que dá ré. Não sou igual o Doria, não sou igual esses caras. Eu estou aqui justamente porque não faz sentido o que está sendo realizado na República. Tem um problema grave na nação a gente vai ter de acordar e vamos precisar de ir para as ruas”, disparou.
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