Iris Rezende (PMDB) tem lado definido. Paulo Garcia (PT) e o PT como um todo, também. Vanderlan Cardoso, sem partido e com as pernas bambas por falta de um projeto político claro, ao contrário do que afirmou Vassil Oliveira em seu último artigo, tem sim, o seu lado. Já declarou ser oposição. E José Batista Júnior (PSB), vai ficar em cima do muro? Até quando?
O empresário passou de secretario estadual do governo Marconi Perillo (PSDB) a um “pseudo-opositor”. Entre um discurso e outro, no entanto, o que existe é indefinição. Friboi critica o governador, mas dividiu fotos sorridentes com o tucano no casamento do seu irmão. Uma relação de amor e ódio.
Seu discurso, segundo os preceitos básicos de política eleitoral, demonstra imaturidade. Tem propagado, nos bastidores, a ideia (ou falta dela) de união da oposição e situação em torno do seu nome.
Ele, que está entre os maiores detentores do poder financeiro do Estado, almeja o poder político integralmente. Com deficiências no ponto chave deste processo: a oratória.
Falta persuasão. Falta discurso. Falta projeto. Falta carisma. Só não falta dinheiro.
Acreditar que pode assumir um cargo majoritário sem oposição é muita ingenuidade. Qualquer candidato a um cargo político, seja ele qual for, reproduzirá a básica noção democrática de que a oposição é saudável para todo governo. Mesmo desejando o contrário.
O rei da picanha parece querer o trono maior deste Estado. Muitos também o querem. A falta de habilidade para conquistá-lo, porém, produz um novo pleito disputadíssimo. Hoje, tá difícil saber quem é o pior.
Separar o joio do trigo é outra coisa que não é fácil. De qualquer forma, é bíblico: “Ou quente, ou frio. Ou bom, ou mau. Pois estes (os maus) vomitarão na boca dos mornos.”
E aí, Friboi? Qual é o seu lado?
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