Em atitude corporativista, o presidente da Associação Goiana dos Municípios (AGM), Cleudes Baré, questionou a ação do Ministério Público Estadual durante a Operação Tarja Preta, deflagrada na última semana.
“Vemos com tristeza e com cautela esse fato. Com tristeza, porque se comprovado, a posteriori as investigações, é lamentável ver tantos colegas envolvidos nesses atos ilícitos, principalmente se tratando da área da saúde, onde devemos ter a maior atenção com a administração. Por outro lado, discordamos do método utilizado pelo Ministério Público, pois achamos que houve excesso na forma de como foram efetuadas as prisões”, declarou Baré sobre a prisão dos 11 prefeitos e um ex-prefeito.
O presidente da AGM defende que os prefeitos sejam tratados como suspeitos, evitando julgamento precipitado ou ações que comprometam suas vidas políticas. “A associação não é contra as investigações e muito menos defende a prática de ilegalidades. Pelo contrário, quem estiver envolvido, depois de apurados todos os fatos e comprovada a culpabilidade, devem ser punidos de acordo com o que prevê a Lei. Entretanto, a AGM discorda quanto a forma de como aconteceram as prisões. Em algumas delas foi criado um verdadeiro espetáculo, de forma chamativa, colocando os prefeitos em condições até deprimentes”.
LEIA MAIS SOBRE A OPERAÇÃO TARJA PRETA:
- Operação Tarja Preta – Talles Barreto admite relacionamento com investigados
- Prefeituras compram “fiado” de fornecedores, revela a “Tarja Preta”
- Operação Tarja Preta: Justiça afasta dos cargos os prefeitos de Aragarças, Piranhas e Carmo do Rio Verde
Leia mais sobre: agm / Goiás / Notícias de Goiás / Operação Tarja Preta / Lênia Soares